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Goiânia quer controlar superpopulação de pombos com anticoncepcional que pode ameaçar outras aves

13 de outubro de 2009
1 min. de leitura
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(da Redação)

Segundo a Secretaria de Saúde, os pombos ocupam o quarto lugar na lista de reclamações dos moradores da cidade. O problema foi parar na Câmara Municipal e os vereadores aprovaram em primeira votação um projeto para controlar a quantidade de pombos em Goiânia, com o uso de anticoncepcional. O medicamento seria importado dos Estados Unidos e distribuído em pontos estratégicos da cidade.

No entanto, as autoridades na área de saúde ambiental são cautelosas ao falar sobre o uso de anticoncepcional, pois o medicamento pode ameaçar outras aves.

“Pode implicar efeito colateral em outros animais que não estejam no controle”, diz o diretor do Departamento de Vigilância e Saúde Ambiental, Geraldo Rosa.

A fartura de alimentos espalhados e a falta de higiene humana fizeram das grandes cidades um lugar ideal para os pombos se reproduzirem. Em uma granja de Goiânia, os pombos chegam a consumir metade da ração depositada para uma galinha.

O problema, causado pelo próprio ser humano, ocorre em várias cidades do país. Em Londrina, no Paraná, a Prefeitura planejava matar 48 mil pombos em seis meses – 2 mil pombos por dia. Numa reunião, o Ibama pediu que sejam estudadas outras medidas.

Com informações de O Globo

Nota da  Redação: O ser humano é o maior responsável por atrair os pombos aos centros urbanos, por conta do acúmulo de lixo e alimentos expostos. Sendo a espécie humana a única culpada por isso, não é justo que sejam mortos animais inocentes. A solução está na correta e sustentável higienização dos espaços e no não acúmulo de lixo. Diante da situação atual, podem ser consideradas todas as formas de controle populacional que não prejudiquem os pombos, nem outras espécies da fauna e da natureza como um todo. Matar ou causar danos é crime, nunca solução.

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