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Exibição de animais em circos vai acabar em Portugal

12 de outubro de 2009
2 min. de leitura
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A exibição de animais nos circos tem os dias contados com a publicação de uma lei que proíbe a compra de novos macacos, elefantes, leões ou tigres e que impede a reprodução dos animais já detidos e cruelmente explorados pelos circos.

A portaria 1226/2009 , publicada hoje (12) e que entra em vigor na terça-feira, divulga uma lista de espécies consideradas impróprias para comercialização.

Bem como os circos, as lojas de animais também ficam proibidas de comercializar cobras de grande porte ou venenosas, algumas aranhas ou lagartos.

Entre as espécies cuja utilização passa a ser proibida pela nova lei, incluem-se todas as espécies de primatas, de ursos, de felinos (exceto o gato), focas, hipopótamos, pinguins ou crocodilos, entre outras espécies.

A proibição abrange ainda, na classe das aves, todas as avestruzes e, na dos répteis, as tartarugas marinhas e as de couro, assim como serpentes, centopeias e escorpiões.

Associações de defesa dos animais aplaudem decisão

A associação Animal e a Liga Portuguesa para os Direitos do Animal saudaram hoje o Governo português pela proibição (a médio prazo) da exibição de animais em circos.

“Este é um forte sinal de que o Governo está acordado para esta questão”, da exploração dos animais em circos, disse à agência Lusa Miguel Moutinho, da associação Animal.

Na opinião deste responsável, os animais que estão atualmente nos circos deveriam ser retirados e entregues ao Estado, que lhes daria um destino, mas a lei hoje publicada proíbe apenas aos circos a aquisição de novos animais, impedindo apenas que comprem novos e a reprodução dos já detidos.

A Liga considera a decisão hoje publicada “apenas um passo no sentido de acabar com a exploração dos animais”, mas ressalva que agora é necessário que a medida seja aplicada e que a fiscalização seja implementada.

“Esperemos que a lei se cumpra e que haja fiscalização”, afirmou Maria do Céu Sampaio.

Com informações do Expresso

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