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Grupo de defesa animal apela na justiça pela vida das lontras do mar

11 de outubro de 2009
1 min. de leitura
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(da Redação)

Um grupo de defesa da vida animal selvagem, alarmado com a diminuição do número de lontras do mar a sudoeste do Alasca, entrou com uma ação na corte federal dos Estados Unidos para tentar obrigar o governo a designar o habitat crítico para ajudar a recuperar espécies ameaçadas de extinção.

Apesar de reconhecer a situação de vulnerabilidade desses animais, o processo foi arquivado pelo Arizona Center for Biological Diversity sob o argumento de que o prazo para a designação de habitat crítico, segundo a Lei de Espécies Ameaçadas, havia expirado. A lontra do mar foi colocada na lista em agosto de 2005 e o prazo para inclusão em habitat crítico seria até agosto de 2006.

“As lontras do mar do sudoeste do Alasca estão em uma situação grave com o alarmante declínio da população”, afirma o processo. “A ausência de habitats críticos permite a degradação, modificação e destruição de habitats essenciais para a sobrevivência da lontra do Alasca”.

Os 1.000 quilômetros da cadeia das Ilhas Aleutas já tiveram cerca de 75 mil lontras do mar. Agora, existem cerca de 8.700 lontras do mar nas Aleutas. Estima-se que em todo o estado de Alasca existam hoje apenas 73 mil.

A razão por trás do colapso da população de lontras do mar não é conhecida, embora alguns atribuam às alterações climáticas que podem estar reduzindo a alimentação disponível.

Miyoko Sakashita, um advogado com o Centro de Diversidade Biológica, disse que a abertura de áreas no Mar de Bering e na Baía de Bristol para exploração de petróleo, como foi proposto, poderia ainda devastar a população de lontras do mar.

*Com informações da Associated Press

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