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Seminário discute tratamento digno aos animais domésticos

10 de outubro de 2009
2 min. de leitura
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Como definir ações e estratégias que garantam um tratamento mais humanitário e digno aos animais domésticos? Para discutir esse assunto, a Prefeitura de João Pessoa (PMJP), por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou na tarde desta quinta-feira (8) o II Seminário Municipal de Bem-estar Animal, que abordou, entre outros temas, as questões éticas e jurídicas envolvendo o tratamento desses animais que ocupam um espaço cada vez maior nas famílias brasileiras. O evento, que aconteceu no Hotel Nethuanah, tem parceira da Associação de Proteção Animal Amigo Bicho (APAAB) e da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA).

De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, o Brasil possui atualmente 32 milhões de cães e 16 milhões de gatos que vivem em casas e apartamentos e necessitam de políticas públicas que lhes garantam saúde e bem-estar.

Na palestra de abertura do evento, Laerte Fernando Levai, promotor de Justiça no estado de São Paulo, destacou a legislatura brasileira como uma das poucas no mundo que preveem a penalidade para crimes contra animais. “Mesmo assim vivemos uma dualidade, uma vez que os brasileiros consideram os animais como propriedade material”, afirmou o promotor, que atua na área criminal, ambiental e tutela de animais, além de ser especialista em bioética e membro do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP, e vice-presidente do Instituto Abolicionista Animal.

O gerente da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, Ivanildo Brasileiro, falou sobre o trabalho a respeito da fiscalização nos estabelecimentos que cuidam e tratam de animais, como clínicas veterinárias e pet shops. “Toda clínica veterinária e todo pet shop precisa possuir o registro na Vigilância como pré-requisito de funcionamento”, alerta o gerente da Vigilância, lembrando ainda que todos os estabelecimentos que cuidam de animais precisam de um veterinário como técnico responsável.

A última palestra da tarde abordou a questão da substituição da vacina fuenzalida/palácios, usada atualmente na imunização de cães contra a raiva. A nova vacina – produzida por cultivo celular – é um produto mais purificado, sendo mais seguro para os animais por não provocar efeitos colaterais. Além disso, por ser produzida em células, contém uma quantidade maior de vírus, induzindo a uma resposta mais elevada e duradoura. A nova vacina será utilizada na próxima campanha antirrábica, que será realizada dia 17 de outubro.

Fonte: Prefeitura Municipal de João Pessoa

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