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Vacinação antirrábica supera meta em Aracaju (SE)

4 de outubro de 2009
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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) concluiu o balanço da última campanha de vacinação antirrábica, ocorrida entre os dias 21 e 26 de setembro. Em toda a cidade, foram vacinados 35.615 cães e 9.222 gatos, totalizando 44.837 animais.

Segundo o veterinário do CCZ e coordenador da campanha, Gilberto França, 7,69% da população possuem cachorro, ou seja, atualmente em Aracaju há 41.862 cães. Desse total, 85,07% foram vacinados. A meta era chegar a 80%.

Para atingir o objetivo, o CCZ montou um grande esquema de mobilização em oito distritos, englobando todos os bairros de Aracaju. Nos primeiros dias quatro de campanha, equipes com 12 vacinadores cada percorreram a zona de expansão, visitando residências. Lá, 3.102 animais foram vacinados.

Nos últimos dois dias de campanha, foram montados 100 postos fixos em todos os bairros, inclusive na zona de expansão. “Cerca de 500 pessoas trabalham na campanha. O trabalho é complexo, pois ficamos sujeitos a intempéries durante vários dias”, diz Gilberto.

O coordenador da campanha informa ainda que quem não vacinou seu animal pode se dirigir ao Centro de Controle de Zoonoses de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e de 14 às 17 horas.

Vacina

Uma novidade este ano foi a nova vacina aplicada nos cães e gatos. “Utilizamos o
medicamento de um laboratório francês. A dose é de apenas um milímetro. A dose anterior era de dois milímetros”, conta o veterinário.

A raiva é uma doença infecciosa aguda e letal, ou seja, não existe cura. A transmissão se dá através da lambida, mordida ou arranhão de animais contaminados. Os sintomas são semelhantes tanto no animal quanto no homem. Quem está contaminado não sente a necessidade de beber água ou comer. Espasmos musculares impedem a deglutição dos alimentos.

“A pessoa ou animal contaminado fica insensível à luz e ruídos e em fase final os bichos apresentam a paralisia das patas traseiras”, diz Gilberto. Além do cachorro e do gato, o morcego hematófafo, sagui e o macaco também podem contrair a raiva. “Não vacinamos animais silvestres, pois não podemos incentivar a criação deles em residências”, esclarece o veterinário.

Campanha

A primeira campanha de 2009 foi realizada em março, quando foi feita uma intensificação vacinal em 10 bairros da área periférica localizados no limite com os municípios de Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.

Em setembro o trabalho foi reiniciado o trabalho. “Ao invés de duas campanhas por ano, vamos fazer apenas uma, pois a nova vacina é válida por um ano”, justifica Gilberto França.

Fonte: SN1

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