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Papagaios e araras apreendidos em SP serão devolvidos à natureza no Pantanal

28 de setembro de 2009
2 min. de leitura
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Mais de 40 aves nativas que foram apreendidas em São Paulo serão devolvidas à natureza no Pantanal mato-grossense. A iniciativa é do projeto da Associação Bichos da Mata, uma instituição privada que trabalha com a recuperação de aves da fauna nacional. Ao total, 49 aves serão soltas: 24 papagaios Aestiva, 23 araras-canindé e mais duas iraúnas machos. Os animais serão trazidos para Cuiabá no dia 4 e as aves serão devolvidas à natureza no dia 11 de outubro na rodovia Transpantaneira, em Poconé.

De acordo com o presidente da Associação Bichos da Mata, Valdomiro Lysenko, algumas aves foram doadas e outras foram apreendidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Polícia Militar Ambiental. Logo que são recebidos, os animais são acomodados em uma área de quarentenário para observação, avaliação e tratamento necessários.

Valdomiro explica que apenas 60% das aves são devolvidas ao habitat natural. Os outros 40% que não possuem condições de retorno à vida livre ficam à disposição do Ibama para serem utilizadas na educação ambiental.

“Muitas aves chegam em estado físico irrecuperável. Por isso elas são acomodadas em recintos adequados para a reprodução e para educação ambiental”, informou.

Após serem soltas, as aves são monitoradas para que tenham uma reintrodução adequada à natureza. Ninhos artificiais também são construídos em árvores próximas à área de conservação para evitar que as aves voltem a ser capturadas.

“Procuramos soltar as aves em lugares onde os animais serão protegidos, para que o ‘bicho homem’ não as capture novamente”, salientou Lysenko.

A Associação Bichos da Mata é uma instituição privada que tem por finalidade a defesa, preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Em seis anos de existência o instituto já devolveu à natureza mais 1.000 aves, desde pequenos pássaros até araras. Atualmente existem cerca de 700 aves na instituição.

“Nós não ganhamos dinheiro com o que fazemos, só a satisfação de ver estes animais de volta à natureza é a nossa alegria”, concluiu.

Fonte: O Globo

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