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Cadela baleada em penitenciária já anda e poderá ser adotada em uma semana

28 de setembro de 2009
2 min. de leitura
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A cadela Pituca, que foi baleada no Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara (SC), na madrugada de segunda-feira (21), pode receber alta em uma semana. Depois disso, já poderá ser colocada para adoção.

O veterinário Mateus Rychescki, um dos responsáveis por cuidar da vira-lata, disse que ela foi atingida por pelo menos dois tiros, mas estava com muitas marcas de ferimentos pelo corpo. “Nenhum dos tiros atingiu os órgãos da cadela. Por isso ela está se recuperando bem. Está cerca de 60% recuperada e fazendo o que uma cadelinha faria normalmente. A Pituca está andando, mas ainda tem limitações.”

A clínica onde Pituca está recebendo cuidados veterinários não será a responsável pelo processo de adoção. “Estamos esperando ela se recuperar totalmente para sabermos se alguém vai querer adotá-la. Por enquanto, pessoas interessadas já fizeram contato comigo. Tem gente do Mato Grosso, do Rio de Janeiro, Brasília e Rio Grande do Sul”, disse a agente penitenciária Beatriz Maier, 27 anos, que socorreu a cadela ferida.

Por conta do número de interessados na adoção, a agente disse que procurou uma amiga, que tem mais experiência com adoção de cachorros. “Quero ajuda para escolher bem a pessoa que vai ficar com ela”. Quem estiver interessado pode entrar em contato pelo email [email protected].

Sindicância

Dois agentes penitenciários são suspeitos de serem os responsáveis pelos disparos. De acordo com o Departamento de Administração Prisional (Deap), eles tiveram suas armas recolhidas e perderam o porte das armas.

Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania de Santa Catarina, os agentes se formaram em 2008 na Escola Prisional do Estado, foram afastados do trabalho e podem ser suspensos pelo período de 15 a 30 dias, sem direito ao recebimento de salário, ou até demitidos.

O diretor do Deap, Hudson Queiroz, instaurou uma sindicância para a apurar o caso. Ainda segundo a secretaria, os agentes ainda vão ser investigados no inquérito policial instaurado na delegacia de polícia da cidade. Eles podem responder pelo crime de maus-tratos aos animais.

Fonte: G1

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