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Cão quase morre afogado, mas é salvo por policial nos EUA

30 de setembro de 2009
2 min. de leitura
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Por Vitor Marinho (da Redação)

Becky Johnson, diretora de animais do Departamento de Polícia de Jamestown (Dacota do Norte, EUA), mergulhou no rio James na terça-feira e salvou a vida de Charlie, um cão de 15 anos de idade e quase 3 quilos.

Charlie havia saído de casa por volta das 11h30 e provavelmente caiu no rio. Ele já havia escapulido antes, segundo Johnson, então ela já estava familiarizada com seus problemas de visão e audição. Se o tivesse chamado, Charlie não teria ouvido, acrescentou. Assim que Johnson avistou Charlie flutuando na água, sem se mover,  não teve dúvidas empular.

À medida que Johnson, uma veterana com 20 anos de trabalho policial, nadava rio adentro, foi perdendo chão. Ela então remou para a praia com uma mão e segurou o animal acima do nível da água com a outra. “A temperatura e a corrente não importaram”, disse a policial. “Eu só pensava em salvar o cão”.

Uma vez em terra, Johnson e outro oficial realizaram uma ressuscitação cardiopulmonar em Charlie. Johnson, encharcada à temperatura ambiente de 10°C, deu seu único cobertor a Charlie. “Eu usei o cobertor para o cão, o cobertor que guardo na camionete”, disse ela .

Eles levaram Charlie ao hospital veterinário, onde o Dr. Gary Pearson o aqueceu e administrou-lhe oxigênio e um antibiótico, para prevenir pneumonia. Caso Johnson não tivesse salvo Charlie tão prontamente, ou deixado de realizar a ressuscitação, ele provavelmente não resistiria, disse Pearson. Mesmo com os esforços de Johnson, Charlie recuperou-se numa incubadora animal. Em 25 anos, Pearson disse já ter visto cães se afogarem e cães com hipotermia, mas ele nunca viu alguém mergulhar atrás deles. “Não me surpreende que Becky faça isso; ela não hesitaria”, afirmou.

O tutor do animal, Chuck Hobert, disse que vê Charlie como um filho. Hobert visitou o animal no hospital ontem à tarde. Ele esperava poder levá-lo para casa, mas Pearson quis que o cão pernoitasse sob observação. “Eu odeio vê-lo assim, mas estou feliz que o salvaram”, disse Hobert.

O salvamento de Johnson preocupou o chefe de polícia Dave Donegan, mas ele está orgulhoso dela. “Isso me assusta”, disse Donegan. “Eu não quero que nada aconteça a ela ou a qualquer pessoa que trabalha aqui.”

Depois de uma ducha quente e roupas limpas, Johnson disse estar bem, salvo um dedo do pé ferido. Segundo ela, se acontecesse de novo amanhã, ela se jogaria na água. “Ah, sim, sem dúvida”, declarou.

Fonte: The Dickinson Press

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