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Campanha defende adoção de animais em PE

28 de setembro de 2009
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Quando se pensa em cuidar de um bicho de estimação, ainda é comum recorrer a pet shops para adotar os animais. Mas campanhas recorrentes têm estimulado a adoção daqueles que, sem tutor, são recolhidos nas ruas e levados para o Centro de Vigilância Animal (CVA) do Recife (PE). O incentivo a essa prática tem motivo: se em 15 dias, ninguém se interessar em ficar com os bichinhos, eles são sacrificados.

Ano passado, segundo o gerente do CVA, Amaro Souza, 389 animais foram adotados. Esse ano, até agora, já são 369. Para o gerente, isso se deve à divulgação da adoção como alternativa para quem ter um animal em casa.

“A população está mais informada e percebendo que o melhor caminho é mesmo a adoção.” Para adotar não é necessário pagar nenhuma taxa. As únicas exigências são que o futuro tutor do bicho seja maior de 18 anos e apresente comprovante de residência, documento de identidade e CPF.

Mas não só cachorros e gatos podem ser adotados. Cavalos, vacas, burrinhos, recolhidos pelo CVA, também estão na lista. Para levar os animais é preciso que, além dos documentos exigidos, o candidato o responsável leve comprovante de propriedade rural. Despesas com o transporte do animal ficam por conta do adotante.

Segundo Amaro Souza, antes de serem adotados, os bichos passam por triagem. “Temos que garantir animais dóceis e saudáveis.” O CVA funciona das 8h às 12h e das 14h às 17h. O serviço de adoção também funciona nos fins de semana. No site da Prefeitura do Recife (recife.pe.gov.br) há uma lista com fotos dos animais disponíveis para adoção, atualizada periodicamente.

POLÊMICA – A prática da eutanásia dos bichos recolhidos pelo CVA gera controvérsias entre a administração pública e os movimentos de proteção aos animais. As organizações cobram do poder público políticas de defesa da vida dos bichos e o fim da morte dos animais.

“É um atraso cultural enorme e uma involução no processo civilizatório da sociedade. Esse procedimento é uma ferida aberta na nossa cidadania e reduz nossa humanidade”, declara a presidente do Movimento de Proteção ao Cão em Risco (MPC), Simone Sales.

 Fonte: JC Online

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