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Mudanças administrativas permitirão a catalogação das espécies animais, em Angola

24 de setembro de 2009
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A catalogação de espécies animais, entre mamíferos, anfíbios, répteis e aves, das áreas de conservação de Angola, dependerá da administração do Estado nessas áreas, cujo processo é levado a cabo pelo Ministério do Ambiente.

Imagem: Reprodução/Angop
Imagem: Reprodução/Angop

O chefe de departamento para áreas de conservação do Ministério do Ambiente, Joaquim Manuel, disse hoje, à  Angop, que em Angola desde os anos 80 que não se elabora um inventário de espécies animais. e vegetais da áreas de conservação.

Esse inventário, segundo o responsável, será elaborado e coordenado pelos administradores das respectivas áreas de conservação de Angola, com o apoio do seu quadro efetivo, tão logo forem restauradas as respectivas  infra-estruturas.

O projeto de recuperação das áreas de conservação de Angola decorre desde 2005 e prevê culminar em 2012, com a reposição das suas infra-estruturas administrativas, nomeação do seu quadro pessoal, desde administradores, chefe de fiscais, e tantos outros necessários, que vão trabalhar para o funcionamento pleno dessas  zonas.

No quadro da variedade de zonas fisio-climáticas que dispõem  Angola, a última inventariação apontava um registo  aproximado da existência de 275 espécies de mamíferos, 900 de aves, 78 de anfíbios, e 227 de répteis, antes  controlados em  várias áreas de conservação nacional.

Essas espécies acredita-se que tenham reduzido, tendo em conta os conflitos armados que assolaram esse território, que fez com que fossem abandonados os parques e reservas nacionais pelas antigas administrações,  assim como pelo fato de se continuar a praticar a caça furtiva.

Joaquim Manuel admitiu que a fauna tem sofrido uma pressão considerável em relação a flora angolana, que se traduz  no abate de animais, cuja caça e comercialização são proibidos, e na destruição do seu habitat causada pela ação humana.

O Ministério do Ambiente, segundo a fonte, com o apoio dos seus parceiros e das agências do sistemas das Nações Unidas, continua a envidar esforços para a protecção da biodiversidade de Angola, uma ação que caminha de forma paulatina e paliativa, por insuficiência de recursos financeiros.

Angola possui 13 áreas de conservação, cobrindo uma extensão de 82 mil e 272 kilómetros quadrados, que corresponde a 6.6 porcento, dos 15 previsto em todo o território de Angola.

Conforme a legislação angolana em vigor, essa extensão existe quatro tipos de áreas de conservação, entre parques nacionais, reservas naturais integrais, parciais e especiais.

Os parques nacional, num total de seis, que correspondem quatro porcento, apresentam uma grande variedade de ecossistemas peculiares e unidos que começam com o deserto da província do Namíbe e terminam nas florestas  abertas com e sem arbustos.

Fonte: Angola Press

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