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Tráfico de pássaros silvestres em Alagoas triplicou em relação ao ano passado

21 de setembro de 2009
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Mais de 300 animais silvestres foram apreendidos pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) durante o mês de agosto, aproximadamente o triplo em relação ao mesmo mês do ano passado. As feiras livres localizadas nos bairros Benedito Bentes, Jacintinho e Levada, em Alagoas, foram os locais onde os policiais fizeram maior número de autuações e apreensões. A informação foi prestada pelo tenente Anderson, oficial de operações do BPA. O oficial informou que serão ampliadas as ações também nas feiras livres do interior do estado no combate ao tráfico de animais da fauna silvestre.

Foto: Cicero Santana
Foto: Cicero Santana

Esclareceu o oficial que os animais apreendidos, após serem catalogados naquele batalhão, foram encaminhados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde são assistidos por veterinários e os que não apresentam nenhum tipo de doença ou ferimentos são devolvidos à Mata Atlântica. Na pesquisa feita em vários locais indicados pelo Batalhão de Polícia Ambiental, surgiu a informação de que algunss animais silvestres chegam traficados de São Paulo para Maceió via Sedex. Uma denúncia que está sendo investigada pelo tenente Anderson, do BPA.

Prisão

“A lei federal número 9.605/98 (Lei da Vida) prevê, por exemplo, no inciso III, parágrafo 1º do artigo 29, pena de seis meses a um ano de detenção para o crime do tráfico de animais silvestres”, destaca o tenente, acrescentando que “muitas vezes, devido a más condições de transportes no acondicionamento, muitos desses animais já chegam mortos”.

Apesar da penalidade e da ação contínua de fiscalização, várias pessoas já foram autuadas por reincidência. “Além do crime decorrente da venda, no tráfico de animais, tem também o crime de maus-tratos; ambos previstos na lei 9605 – Lei da Vida. Além da pena que vária de 6 meses a 1 ano, o infrator também está sujeito a multa que varia de R$ 500,00 a R$ 5.000,00 por pássaro devido ao comércio ilegal e de R$ 700,00 a R$ 3.000,00 por pássaro pelo crime de maus-tratos.

Quem tiver conhecimento de crimes contra a natureza pode denunciá-los pelos telefones 8833-5879 (oficial de operações do BPA) e o 3332-1201 (sede), conforme orienta o tenente.

Com informações do Alagoas em Tempo Real

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