Por Jesiel Moraes (da Redação)
A Dinamarca é oriunda de uma história de guerra, colonizados por vikings, membros marítimos, comerciantes, guerreiros e piratas, que agiam com violência; estes colonizaram a região dinamarquesa entre os séculos VIII e XI. Hoje, em pleno século XXI, a Dinamarca se mostra um país sólido e digno de se titular “país de primeiro mundo”. Possui cerca de 57% de habitantes dinamarqueses, sendo que o restante é composto de alemães, europeus e nórdicos. Sua economia se desenvolveu muito após a Segunda Guerra Mundial, contando com uma renda per capita de US$ 39.000. A maioria de sua população é adepta ao cristianismo, e o seu IDH é de 0,943. Porém, mesmo com tanto desenvolvimento e cultura, podemos dizer que a Dinamarca mancha sua bandeira, sua cultura, seu desenvolvimento, sua religião e principalmente seu caráter como cidadã do mundo.
Na Dinamarca existe um local composto de 18 ilhas habitadas, chamadas Ilhas Feroé, ou “Ilhas das Ovelhas”, nome que se deve aos povos que colonizaram esta região, os quais importaram ovelhas da África menor para iniciar suas atividades econômicas. Neste local, a população é de aproximadamente 47 mil pessoas, que seguem a ordenação cultural e econômica da Dinamarca, sendo seu principal fator econômico a criação de ovelhas, exportação de lã, carne desses animais e casacos já confeccionados. Neste conglomerado de Ilhas está localizada a capital de Faroé, chamada Tórshavn, cidade que mancha a imagem da Dinamarca e envergonha o mundo com as atitudes violentas e imorais, praticadas neste local que se diz “desenvolvido”.
Todos os anos acontece um massacre de uma espécie de mamíferos denominada baleia-piloto, conhecida também como golfinho-piloto. Trata-se de um animal extremamente dócil e inteligente, que se aproxima do homem para brincar; é uma dádiva da natureza, um presente de Deus aos homens, exemplificando na vida animal, vida esta que é irracional, o amor que deveria ser vivenciado na vida humana – vida esta tida como racional. Porém vale ressaltar que o homem é o único animal racional na face da Terra capaz de exterminar a si próprio e a animais dóceis e indefesos, como esta espécie que está sendo exterminada na cidade de Tórshavn, na Dinamarca.
O massacre é tido como esportivo aos olhos dos povos dessa região, sendo que crianças são dispensadas mais cedo do colégio para assistir à chacina dos animais. O ritual acontece para simbolizar a passagem da vida jovem para a vida adulta dos homens dessa região. No dia em que estas pessoas imorais e cruéis dizem estar virando homens, adultos consistentes, milhares de baleias são degoladas; os participantes cortam a garganta dos animais, furam as baleias com ganchos enormes e as deixam agonizando na beira da praia. O som que os animais emitem é semelhante ao de um bebê recém-nascido chorando, é muita crueldade e incapacidade de amar aquilo que Deus nos deu. A crueldade é tamanha para com os inocentes e indefesos, que se aproximam simplesmente para conquistar afeto e acabam vítimas de pessoas de baixo caráter emocional para com a vida.
Enquanto a violenta atração acontece, os animais emitem os sons agonizantes e as águas da Dinamarca ficam tomadas por sangue de inocentes, vítimas da crueldade deste povo, e o público, moradores da região, aplaude da margem a cena traumática e inconsciente dessas pessoas insensatas e assassinas.
A indagação continua. Todo ano a cena de horror se repete. De acordo com a Sea Shepherd, organização que se dedica à proteção de vida marinha, trata-se de um problema cultural deste povo, mas convenhamos que se trata de uma cultura ridícula que tira a vida de animais dóceis e indefesos com tamanha crueldade; não se trata de aspecto cultural, mas sim de falta de cultura, falta de aspectos sociais, falta de afeto para com a vida, falta de amor nos dias vividos por essa gente. Até quando seremos vítimas da falsa imagem dos que moram acima da linha do Equador?
Para concluir, peço apenas uma reflexão: estes que se dizem desenvolvidos querem tomar conta da nossa Amazônia, da nossa fauna, da nossa flora, de tudo aquilo que amamos e temos como bênção de Deus em nosso país. Pense nisso.
