A Polícia Ambiental fechou uma rinha de galos na tarde de domingo (13), em São Miguel do Iguaçu (oeste do Paraná).

A ação ocorreu pós denúncia anônima recebida pela 4ª Cia. Ambiental, em Foz do Iguaçu. Policiais foram ao endereço indicado, na Linha Serra do Mico, zona rural de São Miguel do Iguaçu, e flagraram cerca de 150 pessoas em um galpão, assistindo à rinha.

O responsável pelo evento, Júlio César Bonazza de Lara, foi autuado na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98). O crime de exposição dos animais a duelos esportivos, causando maus-tratos, tem prevista detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa ambiental de R$ 500 a R$ 3 mil por animal apreendido. Como foram 96 aves foram apreendidas, a multa pode chegar a R$ 288 mil.

Os galos foram apreendidos e passarão por exame para verificar suas condições. A informação é que alguns poderão ser sacrificados em virtude de “estarem com ferimentos graves”. As pessoas presentes no local foram identificadas e também poderão responder pelo mesmo crime.

Fonte: Bem Paraná

Nota da Redação: Os galos, que já foram vítimas de maus-tratos, são apreendidos para serem sacrificados? Que tipo de amparo é esse dado pela Polícia Ambiental, que condena à morte animais inocentes? O correto é que se dediquem esforços para que esses animais sejam tratados e se recuperem dos ferimentos causados pelos criminosos rinheiros. E sejam, a partir disso, devolvidos à natureza. É o mínimo de justiça que se pode esperar dos órgãos responsáveis pelo cumprimento da lei e dos direitos dos animais.