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PF prende mais de 80 pessoas em rinha de galo no Pará

5 de setembro de 2009
2 min. de leitura
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Arena funcionava clandestinamente em galpão em Santarém.
No local também encontrados animais mortos.

A Polícia Federal (PF) fechou uma rinha de galos durante a “Operação Espora Dourada”, realizada com apoio de fiscais do Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Força Nacional de Segurança, neste sábado (5), em Santarém (PA). Segundo os agentes federais, a arena recebia apostas do Pará e de outros estados.

No local, os policiais encontraram dezenas de gaiolas com aves e duas arenas onde eram realizadas as rinhas. Os animais usados nas disputas estavam bastante feridos. Do lado de fora, a polícia encontrou dois galos mortos.

Segundo a PF, rinha tinha até apostadores de outros estados (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
Segundo a PF, rinha tinha até apostadores de outros estados (Foto: Reprodução/TV Tapajós)

A polícia chegou até o local após receber várias denúncias de moradores das proximidades. As 81 pessoas que participavam da rinha foram presas em flagrante. A polícia precisou de um ônibus para levar os suspeitos até a delegacia da PF. 

Após ter sido lavrado um Termo Circunstanciado, 63 apostadores foram liberados. Dois menores envolvidos foram encaminhados ao Juizado da Infância e do Adolescente da região.

Gaiolas onde ficavam guardados os galos usados nas rinhas (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
Gaiolas onde ficavam guardados os galos usados nas rinhas (Foto: Reprodução/TV Tapajós)

Outras 16 pessoas foram autuadas em flagrante sob a suspeita de integrarem uma associação de galistas. Elas vão responder pelos crimes de formação de quadrilha e crime ambiental. Destas, seis continuam detidas no Centro de Triagem da Polícia Civil e 10 já foram levadas para a Penitenciária Agrícola de Cucurunã. 

Cerca de 80 pessoas participavam de rinha de galo (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
Cerca de 80 pessoas participavam de rinha de galo (Foto: Reprodução/TV Tapajós)

“Está confirmada a formação de quadrilha, pois se trata de um clube, com contrato entre os frequentadores. Existia também o pagamento de mensalidade. Isso tudo está provado e não há como não autuar todas as pessoas”, disse Graça Malheiros, delegada da PF.

Rinha de galo funcionava em galpão em Santarém (PA) (Foto: TV Tapajós)
Rinha de galo funcionava em galpão em Santarém (PA) (Foto: TV Tapajós)

Fonte: G1

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