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Prefeitura de cidade espanhola não autorizará mais circo com animais

5 de setembro de 2009
2 min. de leitura
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Por Simple Zé   (da Redação) 

Apenas um dia  depois da manifestação de ativistas da AnimaNaturalis, esta semana, diante do  Circo Italiano que estava instalado na entrada de Lloret de Mar, em Girona, Espanha, a chefe  de Segurança dos Cidadãos e Via Pública, Maria Àngels de la Torre, manifestou que o governo se compromete a não autorizar nenhum circo que explora animais durante o restante do mandato do atual governo.

A portavoz da AnimaNaturalis na  España, Aïda Gascón, acusou o Circo Italiano de ter os animais em jaulas de dois por dois metros, “inclusive vários leões adultos numa mesma jaula”, e disse que enviaram uma carta à Prefeitura para que faça como a cidade vizinha Blanes, que não permite que circos usem animais.

Ela contou que com os argumentos mostrados nos cartazes e folhetos diante do  circo fizeram algumas pessoas desistirem de comprar a entrada para assistir ao espetáculo das 21 horas.

Os circos com animais não estão proibidos em Lloret mas não terão permissão para atuar, fato que forçará estes grupos a não contar com a cidade na sua rota. Por enquanto, a prefeitura não pretende ir mais longe.

O prefeito, Xavier Crespo, disse que esta decisão foi motivada depois de ter escutado a opinião das pessoas  que denunciaram o tratamento dos animais no circo. Ele disse também que com esta resolução pretende “reconhecer a sensibilidade” que tem parte da população diante deste tipo de de espetáculos.

Crespo também afirma que as pessoas “buscam outros tipos de circos diferentes e os circos com animais têm uma imagem obsoleta”. Crespo comenta que antes uma criança poderia sentir-se atraída pelo circo para contemplar os animais que dificilmente poderia voltar a ver, mas esta justificativa já nao  é  válida porque “hoje em dia existem muitas maneiras de vê-los”, em alusão às novas tecnologias.

Por sua parte, o governo manifestou em declarações na Rádio Municipal, que a cidade  “não ajuda nem direta nem indiretamente com o maltrato dos animais”. Como prova mencionou o fechamento da praça de touros.

Fonte: AnimaNaturalis

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