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Acusados de tráfico de animais são apresentados pela polícia de Sergipe

4 de setembro de 2009
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Três envolvidos no tráfico foram presos na operação Hayabusa / Créditos: Flávio Antunes/SN1
Três envolvidos no tráfico foram presos na operação Hayabusa / Créditos: Flávio Antunes/SN1

Uma operação efetuada pelas delegacias regionais dos municípios de Itabaiana e Lagarto, em Sergipe (AL), com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) foi finalizada com a desarticulação de uma quadrilha de tráfico internacional de animais silvestres. O grupo foi responsável pelo furto de um urubu albino (ave rara), um falcão coleira e um gavião relógio, que foram levados entre os dias  8 e 9 de agosto deste ano do Parque dos Falcões, localizado em Itabaiana.

Intitulada de Hayabusa (nome do pássaro mais rápido do mundo), a operação foi desencadeada pela polícia sergipana nos estados da Paraíba e do Ceará. O líder da organização criminosa, Saulo Castelar Coelho, 21 anos, conhecido como Saulin, foi preso na cidade de Campina Grande (PB). Já Pedro Guilherme Mendonça Magalhães, 19 anos, e Kayan de Vasconcelos, 18 anos, foram surpreendidos pelos policiais sergipanos na cidade de Fortaleza na última quarta-feira.

Na manhã desta sexta-feira, 4, a polícia apresentou à imprensa sergipana os três integrantes da quadrilha de tráfico internacional de animais silvestres. “A operação que realizamos com muita discrição foi um sucesso. Os três alvos que queríamos localizar foram presos, recolhemos as três aves mortas. A investigação ainda prosseguirá em Itabaiana”, explica o delegado Osvaldo Resende.

A polícia informou que os três tentaram comprar as aves, como não conseguiram resolveram fazer o roubo. Eles são investigados por tráfico internacional de aves silvestres. A polícia encontrou apenas as carcaças das aves. Segundo os suspeitos, elas morreram na viagem.

As investigações revelaram que os criminosos praticavam a atividade ilegal de falcoaria, que consiste em deixar falcões e gaviões sem alimentação durante dias para depois soltá-los para caçarem outros animais, especialmente outras aves. Depois de apanhadas, a caça é devorada pelos seus caçadores ainda viva, exatamente como as Hayabusas agem. “A falcoaria constitui-se crime no Brasil”, garante Resende.

Fonte: SN1

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