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Grupo de direitos animais flagra crueldades em rodeios nos EUA

25 de agosto de 2009
2 min. de leitura
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(da Redação)

Um vídeo feito por um grupo de direitos animais, divulgado esta semana nos Estados Unidos, revela mais uma vez as crueldades a que são submetidos os animais explorados em rodeios. As imagens mostram cavalos e touros sendo submetidos a choques elétricos, chutes e outras violências, durante as apresentações das finais do National High School Rodeo, em Farmington.

“Isso é tortura”, disse Michael Kobliska, investigador de crueldade animal, durante uma entrevista via satélite de Chicago. Ele gravou os eventos e afirma que o uso de cassetetes elétricos nos animais é inadmissível.

“Eles não têm como se defender. Os cavalos e touros levam choques com o objetivo de ficarem nervosos e agressivos para que as pessoas se divirtam”, disse Kobliska.

“Eu acho que é pura crueldade, estamos indignados com isso”, adicionou Bob Baker, da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais.

“Eles certamente sabiam que o que estavam fazendo era errado, e eles devem ser punidos por suas ações”, disse Baker.

Aguilhões elétricos são comumente utilizados em rodeios, mas a prática é escondida do público. Os peões armados com bastões elétricos, secretamente, dão descargas de milhares de volts nos animais e, em seguida, movem rapidamente a mão para não serem notados.

Kent Sturman, representante do National High School Rodeo Association, afirmou que “a utilização de um padrão de produtos de gado de forma adequada não é abuso”. De acordo com as regras do NHRA os bastões elétricos  podem ser usados quando os cavalos não se moverá.

No entanto, o vídeo comprova o contrário. A crueldade é corrente com todos os animais.

Torturar um animal, no Novo México é considerado crime. Mas, a lei não se aplica ao uso de práticas comumente aceitas do rodeio.

O escritório do xerife do condado de San Juan disse que não há nenhuma investigação em andamento porque parece que não há leis foram violadas.

Mais informações: http://www.sharkonline.org/

*Com informações de KRQE

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