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Cachorros podem ter morrido envenenados no Sul de Santa Catarina

26 de agosto de 2009
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Uma matança de cães deixou assustadas mais de 50 famílias que vivem na Barra de Ibiraquera, balneário de Imbituba, no Sul de Santa Catarina. No último dia 16, pelo menos 22 animais morreram, situação que provocou pânico entre adultos e crianças. As mortes teriam sido causadas por envenenamento.

O problema surgiu há 10 anos. De acordo com o comerciante Cristiano de Souza Ribeiro, 33 anos, o domingo de horror começou por volta das 14h nas proximidades de um restaurante, onde a irmã, Camila, estava com a cachorra Lilica.

— A cachorra começou a ter convulsões e ficou desorientada. Correu de um lado para o outro até invadir o restaurante, onde alguns turistas e seus filhos ficaram chocados com aquela cena — contou Ribeiro, que pediu ajuda a um amigo, engenheiro agrônomo, para tentar desintoxicar a cachorra, mas ela morreu cinco horas depois.

Segundo os moradores, há pelo menos 10 anos acontecem mortes de animais de estimação por envenenamento na Barra de Ibiraquera. A gerente de pousada Paula Renata Hagelund, 36, chegou a ter 11 gatos e três cachorros e todos foram mortos dessa maneira.

— Quando morreram o Charlie Brown e a Doly, minha filha, Camila, chegou a ficar doente. Tinha gasto mais de R$ 600 com a Doly, que tinha sido atropelada, e depois que ficou curada alguém deu veneno a ela — lamentou.

Morte de animais assustou moradores da Barra de Ibiraquera (Foto: Marcelo Becker)
Morte de animais assustou moradores da Barra de Ibiraquera (Foto: Marcelo Becker)

A suspeita é de que o crime seja praticado por um morador da comunidade. Ele teria comentado com várias pessoas que mataria os cães “porque só incomodavam”.

O delegado de Imbituba, Luiz Carlos Cardoso Jeremias Filho, informou que aguarda o laudo da causa da morte de alguns cães para dar o devido encaminhamento ao inquérito policial.

— Em princípio, trata-se de um crime ambiental, mas a situação do responsável pode se agravar bastante se for constatado que a prática do envenenamento poderia ter colocado em risco a saúde humana — ressaltou.

Fonte: Zero Hora

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