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Má fase econômica pode ser uma das responsáveis por superlotação em abrigos animais

31 de agosto de 2009
2 min. de leitura
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Por Renan Vicente de Andrade (da Redação)

O Centro de Animais Young-Williams em Knoxville, EUA, está lidando com um fluxo de entrada de animais gigantesco e um fluxo de saída muito pequeno.

“Eu acabei de comprar uma casa, em maio, e disse que não teria um animal-de-estimação até que eu tivesse um quintal para que ele brincasse. Agora eu tenho, então vim aqui para ver se levo um bichinho para casa”, disse a nova tutora de um cão, Stacey Fox.

Fox levou para casa seu primeiro animal-de-estimação.

O centro tem uma imensa necessidade de mais pessoas como ela. “Ultimamente, estamos com uma inundação de animais”, diz Beth Finamore-Neff, da Young-Williams.

A capacidade do centro é de 400 animais. Sábado, estava com cerca de 600 animais, forçando os funcionários a duplicar, ou até mesmo triplicar, o número de animais em casas que normalmente abrigam somente um.

Os funcionários afirmam que a economia pode ser uma das razões do crescente número de abandono.

“Muitas pessoas não podem sustentar seus animais, não podem pagar pelo cuidado veterinário”, diz Finamore-Neff. “Também, caso eles estejam em uma situação em que sejam forçados a se mudar para um apartamento por terem perdido a casa, os tutores provavelmente não serão capazes de continuar com os animais”.

O centro está abrigando cerca de 100 animais por dia e doando apenas 10, o que significa que eles têm de eutanasiar animais que seriam excelentes companheiros.

“Nosso objetivo aqui é ser uma entidade que pode doar cada animal que nos chega, mas agora não estamos conseguindo fazer isso, infelizmente”, disse Finamore-Neff.

Young-Williams está tentando estimular adoções cortando os custos de adoção de cães, gatos e coelhos.

Cães e gatos adultos agora têm um custo de adoção de 75 dólares, em vez de 120, e coelhos 25 dólares, em vez de 35. Também há programas de patrocínio cujos honorários da adoção foram pagos por alguém.

Funcionários afirmam que escolher fazer uma adoção pode, literalmente, salvar uma vida. Se você não pode adotar, doações financeiras e de rações são muito bem-vindas.

Finamore-Neff também quer lembrar as pessoas para que procurem seus companheiros perdidos. Ela diz que grande parte dos animais que chegam ao centro têm tutores.

* Com informações de Wate

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