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Cachorra será usada como "estrela" de campanha publicitária

27 de agosto de 2009
1 min. de leitura
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Por Carol Keppler (da Redação)

Que uma pessoa decida tratar sua rotina com ritmo acelerado e desgastante, em troca de recompensas questionáveis é uma questão de livre arbítrio. Mas fazer o mesmo com seres que não podem opinar nem discordar só tem um nome: exploração.

Foto: Reprodução/Época Negócios
Foto: Reprodução/Época Negócios

 

 

Além do abuso em usar a própria cachorra para ganhar muito dinheiro, a modelo australiana Elle Mcpherson, vai expor a Bella numa campanha publicitária sem qualquer proposta educativa ou conscienciosa: a cachorrinha posará para vender acessórios de luxo para cães, da marca Dogside.com.

A mistura de labrador retriver com poodle (mistura recém batizada de labradoodle) foi envolvida em um contrato estimado em R$ 250 mil para aparecer usando roupas, echarpes, coleiras e todo tipo de “acessórios de estilo” para cães.

Além do perigo que representa o frenesi para a compra de filhotes iguais ao da celebridade – que provavelmente serão abandonados assim que outra moda surgir – a marca faz o tipo de publicidade completamente avesso aos direitos e à proteção animal. Animais não são seres humanos e devem ser tratados conforme sua natureza. Achar que os animais sentem-se bem com adereços de luxo é um grande desrespeito a sua espécie e a seu bem estar.

Como era de se esperar, os “labradoodles” estão em alta no Reino Unido, com filhotes chegando a custar mais de R$ 3.500. Há de chegar o momento em que as pessoas deixarão de comprar animais, compreendendo a crueldade e a tristeza gerada por esse tipo de comércio.

Com Informações do Época Negócios

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