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Sociedade exige pena máxima para mulher que afogou dois coelhos e exibiu na internet

22 de agosto de 2009
3 min. de leitura
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Por Adriane R. de O. Grey        (da Redação  – Austrália)

A ex-funcionária da Petland responsável pela morte de dois coelhos declarou-se inocente das duas acusações de crueldade com animais por que está sendo processada.

Elizabeth Carlisle, 20 anos, compareceu à sua primeira audiência na última segunda-feira, 17 de agosto, para responder às acusações de ter deliberadamente afogado dois coelhinhos da franquia onde trabalhava em Akron, Ohio, no dia 28 de julho.

Imagem: Reprodução/Care2
Imagem: Reprodução/Care2

Moradores da cidade ultrajados com o acontecido reuniram-se a membros locais do PETA na frente do Foro para um protesto pacífico 1h antes de Carlisle chegar ao prédio. Exibindo cartazes que exigiam severidade e seriedade em seu julgamento, dezenas de manifestantes requeriram ao promotor Douglas J. Powley a aplicação da pena máxima possível para cada animal assassinado pela acusada, 6 meses, totalizando 1 ano de prisão.

Carlisle foi formalmente acusada no início do mês de agosto, depois de ter orgulhosamente exposto no Facebook sua fotografia segurando os dois coelhinhos recém afogados, demonstrando evidente auto-satisfação também através do largo sorriso exibido.

Durante a audiência, no entanto, a acusada não falou e obviamente não sorriu. Carlisle parecia sentir a pressão da consequência de seus atos (http://www.fox8.com/news/wjw– news-arraignment-rabbit- drownings,0,2930082.story ). Ainda que não na mesma proporção, talvez tenha vislubrado o outro lado da situação: não tinha mais a vida de outrém em suas mãos, mas uma pequena parte da sua nas mãos de outras pessoas. Ron Gattes, o advogado que a representou e falou durante toda a defesa, disse que lamentava o incidente e que a acusada, na verdade, era uma amante de animais.

Antes da audiência começar, 2 membros do PETA que tentaram entrar no elevador que os conduziria à sala da audiência e no qual também estavam Carlisle e seus acompanhantes foram empurrados para fora por um homem não identificado. O fato está registrado no vídeo televisionado pela FOX cujo link está logo acima.

Este incidente na franquia da Petland em Akron é apenas mais um exemplo dos abusos que os animais sofrem em petshops, acusa o PETA, que há 30 anos vêm denunciando os abusos por trás das vitrines destas lojas. Os animais doentes, que precisam de cuidados, tornam-se facilmente indesejados e são inescrupulosamente descartados como simples mercadoria, devido ao custo de um tratamento veterinário ser superior ao preço que seria obtido pela venda do animal.

O pré-julgamento de Elizabeth Carlisle será dia 3 de setembro. Espera-se que esta seja uma grande oportunidade para que os protetores organizem um clamor público à “indústria pet” afirmando que vida não é negócio e que quem a comercializa com ela não se importa verdadeiramente.

Há uma petição que pede a punição máxima para Carlisle no link (http://www.thepetitionsite. com/1/punish-elizabeth- carlisle-to-the-full-extent- of-the-law), que ainda precisa de 2.000 assinaturas. Pode-se ainda requerer à empresa Petland o término imediato da venda de filhotes por meio do link: http://www.helpinganimals.com/ Automation2/AlertItem.asp?id= 2875.

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