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Lontra devolvida ao meio ambiente é monitorada à distância no Amazonas

21 de agosto de 2009
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Uma lontra macho, devolvida ao meio ambiente no dia 8 de agosto, está sendo monitorada por aparelhos pelo Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. A iniciativa faz parte do apoio técnico da organização ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), em Tefé, no Amazonas. O animal foi solto no Lago Mamirauá, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas. De acordo com os pesquisadores, os primeiros sinais emitidos permitem saber que o animal, que tem pouco mais de um ano, passa bem.

Durante quatro meses, a lontrinha ficou sob os cuidados do Ibama local, que apreendeu o animal de uma família moradora de Tefé, que o criava como animal de estimação. O caso ilustra o problema de criação de animais silvestres como domésticos, a exemplo de uma onça-pintada (Panthera onca) resgatada de uma comunidade da Reserva Mamirauá e infelizmente transferida para um zoológico em Minas Gerais em junho deste ano.

A lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção. Embora sua carne não seja comercializada em grande escala, sua pele tem alto valor para a confecção de vestuário. Além disso, os ecossistemas aos quais está adaptada também estão ameaçados. Animal mamífero, seu habitat é o litoral ou rios, onde se alimenta de peixes, crustáceos, répteis e, menos frequentemente, de aves e pequenos mamíferos.

A lontra adulta mede entre 55 e 120 centímetros e pesa até 35 quilos. Sua pelagem tem duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna, isoladora térmica. Embora seja selvagem, a lontra pode apresentar comportamento dócil. É capaz de ficar submersa por até seis minutos e, ao nadar, chega a alcançar 12 quilômetros por hora.

Fonte: O Globo

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