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Peixes-bois serão reintroduzidos ao meio ambiente

20 de agosto de 2009
2 min. de leitura
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Dois peixes-bois marinhos serão reintroduzidos ao meio ambiente nesta quinta-feira, dia 20, por volta das 12 horas, na unidade do projeto de preservação da espécie localizada em Barra de Mamanguape, distante 48 quilômetros de João Pessoa, na Paraíba.

Os animais, batizados de Artur e Tico e resgatados quando ainda eram filhotes, deixarão o viveiro construído no rio Mamanguape.Os dois mamíferos aquáticos serão soltos numa operação que vai mobilizar 15 profissionais, entre veterinários, biólogos e tratadores. Antes do portão do viveiro ser aberto, os peixes-bois serão “marcados” com transmissores via satélite, instalados na nadadeira localizada na cauda dos animais. Com isso, os mamíferos marinhos poderão ser monitorados pelos técnicos.

(Imagem: Reprodução/PB Agora)
(Imagem: Reprodução/PB Agora)

Magnus Severo, coordenador do Projeto de Peixe-Boi, explica que “através do monitoramento diário, rastrearemos o deslocamento dos animais, saberemos se estão em áreas onde há alimentação adequada (capim-agulha, algas), ou mesmo se estão interagindo com outros peixes-bois nativos”. Conheça Tico e Artur Tico – O retorno de Tico à natureza merece um capítulo a parte no histórico de 21 reintroduções já realizadas pelo Projeto Peixe-Boi. O animal foi resgatado na Prainha do Canto Verde, no Ceará, em 2001, ainda com o cordão umbilical. Ele foi levado à sede nacional do Projeto Peixe-Boi, em Itamaracá, Pernambuco.

No final de 2004, Tico foi devolvido à natureza, no estado de Alagoas, mas deslocou-se em direção ao mar aberto e, 15 dias após a soltura, precisou ser resgatado a cerca de 100 quilômetros da costa, na divisa entre Sergipe e Bahia.

Tico voltou, então, para Itamaracá, onde foi novamente reabilitado. Em 2007, o animal foi transferido para o recinto de readaptação na Paraíba e, desde então, aguarda pela segunda oportunidade de retomar a vida no habitat natural. Artur – O peixe-boi marinho Artur encalhou na Baía da Traição, na Paraíba, em fevereiro de 2003. Ele apresentava estado de desidratação e magreza, além de ferimentos superficiais.

O animal foi levado para Itamaracá onde foi tratado e passou por um programa de reabilitação. Quando encalhou, possuía apenas 1m27cm de comprimento total e pesava 29,7kg. Hoje, seis anos depois, está com 258 kg e 2m24.

Artur sempre foi um animal ativo e, por isso, foi mantido em um oceanário junto com outros seis animais, entre os quais sempre apresentou maior afinidade com a fêmea Zelinha, reintroduzida este ano na Paraíba.

Fonte: PB Agora

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