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Vendedoras de carne de cachorro condenadas a 16 meses de prisão na Angola

14 de agosto de 2009
1 min. de leitura
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O Tribunal Provincial do Huambo (Angola) condenou hoje Clementina Augusta Faustino, 40, e Vitória Tchambula, 34, naturais de Benguela e do Bié, a 16 meses de prisão por terem sido encontradas comercializando carne de cachorro na segunda-feira. As duas foram detidas no mercado informal de Calobringo.

A população reagiu positivamente à celeridade do processo, considerando que desta forma serão desencorajados todos os que procuram enganar os consumidores comercializando esse tipo de produto.

O administrador da comuna Xavier Samacau, António Caiti, disse ser o primeiro caso do gênero no local e explicou que as mulheres foram denunciadas pelos fiscais do mercado, que encontraram uma cabeça e patas de cão em uma das suas sacolas. Ele considerou também necessário reforçar as atividades de fiscalização, para evitar que esse caso se repitam em outras localidades, pois isto pode tornar-se até perigo à saúde da população, além da clara crueldade com os animais.

Falando à imprensa local, Clementina Faustino negou ser vendedora de carne, alegando ter sido enganada por Vitória Tchambula. “Eu nunca vendi carne. O meu negócio é de produtos do campo e faço trabalho doméstico. Quem me vendeu a carne foi esta mulher. Não reparei a cabeça e as patas, pensei que fosse carne de cabrito”, argumentou ela.

Esse foi o segundo caso de venda de carne de cão em Angola este ano. O primeiro ocorreu em julho, no mercado do Roque Santeiro, em Luanda.

Fonte: Angola Press

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