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Tartarugas de espécie ameaçada nascem em João Pessoa (PB)

29 de julho de 2009
2 min. de leitura
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Na corrida pela vida, as pequenas tartarugas marinhas vão em direção ao mar do litoral de João Pessoa. Esta foi a cena que se pôde ver na tarde desta terça-feira, quando 158 tartarugas da espécie Pente saíram do ninho e chegaram com vida ao mar. Uma vitória para uma espécie que está ameaçada de extinção. “Podemos dizer que ela está criticamente ameaçada de extinção. Em uma escala de zero a cinco no risco de extinção, a Tartaruga de Pente já está na escala três”, disse Rita Mascarenhas, Bióloga da Associação Guajiru, uma Organização Não Governamental que protege os ninhos e acompanha o nascimento de tartarugas no litoral de João Pessoa e Cabedelo.

(Foto: Reprodução/PB Agora)
(Foto: Reprodução/PB Agora)

O ninho de onde saíram as 158 tartaruguinhas nesta terça-feira foi o último da temporada iniciada em outubro do ano passado. Sob a supervisão da ONG Guajiru, cerca de 12.700 tartarugas nasceram e foram levadas para o mar entre outubro de 2008 e julho deste ano. “Isto parece muito, mas ainda é pouco se considerarmos a alta taxa de mortalidade”, disse a bióloga.

De cada mil Tartarugas de Pente nascidas, apenas uma chega à idade adulta, podendo viver até 100 anos. De acordo com a bióloga, nas primeiras horas no mar, 10% dos filhotes já servem de alimento para animais marinhos. Além da cadeia alimentar, uma das principais causas para a morte das tartarugas é a poluição do mar.

De acordo com Rita, os locais onde mais ninhos desta espécie são encontrados são o Litoral do Rio Grande do Norte e o litoral da Paraíba, sobretudo nas praias do Bessa, em João Pessoa e de Intermares, em Cabedelo.

Após a abertura do ninho, uma pequena palestra serve para orientar as pessoas que observam o trabalho da ONG e mostrar a importância de preservar o meio ambiente. “Eu já tinha visto o nascimento de tartarugas lá no Rio de janeiro. Mas a experiência aqui é diferente. Para mim é ótimo poder acompanhar este momento. Sou professora e pretendo usar isto nas minhas aulas”, disse a turista carioca Dalva dos Anjos.

Fonte: PB Agora

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