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Tartaruga ferida é salva em Portugal

28 de julho de 2009
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A Marinha – Autoridade Marítima, através do Comando Local da Policia Marítima da Praia da Vitória, em Portugal, procedeu 2ª feira à recolha e posterior devolução ao mar dum espécimen de tartaruga Caretta caretta. 

(Foto: Reprodução/A União)
(Foto: Reprodução/A União)

Foram os nadadores-salvadores da zona balnear dos “Salgueiros” quem, cerca das 14h, alertou a Polícia Marítima, informando ter dado à costa uma tartaruga, que se encontrava presa nas rochas, aparentando grande dificuldade em nadar e respirar.

O animal foi transportado para as instalações da Capitania do Porto da Praia da Vitória, onde foram ministrados alguns cuidados de saúde e recolhidos dados biométricos para posterior tratamento científico pelos biólogos da Universidade dos Açores.

Após ter recuperado do estado de desorientação em que se encontrava, a tartaruga foi devolvida ao seu habitat natural com o auxilio dos surfistas e body-boardistas que na zona do de Santa Catarina, no Cabo da Praia tentavam quebrar algumas ondas.

Esta ação demonstrou mais uma vez o espírito de excelente relacionamento e cooperação existente entre toda a gente do mar, que nos Açores e em particular na ilha Terceira, colaboram em defesa do ambiente e da vida marinha.

De acordo com o DOP, a tartaruga Caretta caretta, também conhecida por tartaruga-boba, é a tartaruga mais comum em águas açorianas.

A sua coloração é castanho-avermelhada e amarela e a sua cabeça é grande quando comparada com o resto do corpo.

As mandíbulas são fortes e servem para partir moluscos e crustáceos com conchas ou carapaças duras.

Durante muitos anos ignorou-se o destino dos indivíduos desta espécie que eclodiam nas praias do sudeste dos Estados Unidos. Hoje em dia, estudos de marcação/recaptura e de genética provaram que as tartarugas recém-nascidas seguem a corrente do Golfo e, antes de voltarem às zonas de nidificação nas costas americanas, adoptam uma vida pelágica, permanecendo durante vários anos no sistema giratório do Atlântico Norte.

Por esta razão, a grande maioria das tartarugas-careta que ocorrem no Arquipélago são ainda juvenis que permanecem em redor do arquipélago até atingirem um tamanho de 50-60 cm (comprimento da carapaça) – altura em que abandonam o habitat pelágico e regressam às costas do Atlântico Ocidental.

Fonte: A União

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