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Capital não tem onde pôr cães e gatos abandonados

27 de julho de 2009
2 min. de leitura
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No limite da capacidade, abrigo municipal conta com adoções para solucionar problema Município chegou a recolher 12 mil animais em 2007; até junho deste ano, foram 983.

No Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da capital, há 450 cães e gatos com carinha de piedade. Do lado de fora, milhares estão na rua. No limite da capacidade, a prefeitura não tem espaço para receber mais animais abandonados.

Até março de 2008, o CCZ recolhia cerca de mil animais por mês. Desde então, o recolhimento caiu, em média, 80%. A queda é impacto de uma lei estadual que proibiu, em 2008, a eutanásia de cães e gatos sadios.

Após a medida, animais devem ser acolhidos até serem adotados ou morrerem naturalmente. Com a mudança, até junho deste ano foram apreendidos 983 animais, contra 4.840 em todo o ano passado. Em 2007, o volume chegou a 12.372.

“Precisamos de espaço para trabalhar com eles. Não basta colocá-los aqui”, afirma a gerente do CCZ, Ana Cláudia Furlan Mori.

A prefeitura não sabe quantos animais abandonados existam na capital, mas dados de ONGs estimam em cerca de 500 mil animais.

Considerado medida de saúde pública, o tratamento de cães e gatos de rua evita a transmissão de doenças, como sarna e toxoplasmose, aos seres humanos.

Adoção

Para resolver parte do problema, a prefeitura lançou o Programa de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos.

Os principais objetivos do programa são incentivar a adoção de animais, combater o abandono e ampliar o número de castrações, de 41 mil para 100 mil por ano.

Os R$ 9,2 milhões anunciados para a ação serão usados em campanhas e para reforma do CCZ. Além disso, o centro vai fazer parcerias com ONGs e entidades para ampliar o atendimento. “A ideia é que mais pessoas adotem. Assim, só receberemos animais em risco”, disse.

Fonte: Destak

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