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Mulher salva cadela com cinco patas do destino de ser explorada em um "Freak show"

21 de julho de 2009
2 min. de leitura
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Por Marcela Couto (da Redação)

Uma mulher de 45 anos teve de pagar uma quantia em dinheiro pela tutela da cadela Precious – que ela renomeou como Lilly – em Gastonia, Carolina do Norte, para impedir que o animal fosse explorado em um show que exibia animais deformados.

O cãozinho de 5 patas
Foto por Jeff Siner/Charlotte Observer/MCT

Lilly é uma mistura de Chihuahua com Terrier, e parecia completamente saudável, até constatar-se que ela possuía uma perna extra. A quinta perna, branca e insensível, fica entre as duas patas traseiras do animal.

Infelizmente o filhote quase acabou nas mãos de John Strong, dono de uma espécie de Freak Show em Coney Island que exibe animais deformados. O tutor do animal simplesmente concordou em “vendê-la” a Strong por U$ 3,000, alegando más condições financeiras.

Mas assim que um jornal local publicou as intenções de Strong, ele passou a receber ligações furiosas de ativistas dos direitos animais.

Allyson Siegel era uma das defensoras, e decidiu que desta vez precisava fazer mais por aquele cadelinha. Ela telefonou para o responsável pelo animal e ofereceu uma quantia em dinheiro pela tutela dela.

O tutor novamente pediu U$3,000, mas ele teve de devolver um depósito já feito por Strong de U$1,000, obrigando Siegel a pagar U$4,000 pela guarda.

Siegel disse que um simples motivo a encorajou: “Não faça com os animais o que você não faria com suas crianças.”

A mulher ainda gastou mais U$2,000 em uma cirurgia para remoção da perna extra de Lilly, que deverá ser realizada em duas semanas.

John Strong nega que sua tentativa tenha configurado abuso animal, e disse que teria dado a Lilly uma “boa vida”. O homem declarou estar desapontado por não poder expor o cão em seu freak show, mas que “está tudo bem, afinal ele ainda tem nove animais de duas cabeças vivos para continuar com as apresentações.”

Nota da Redação: É revoltante que pessoas como John Strong continuem explorando animais deficientes para mero entretenimento humano, privando-os de quaisquer direitos – até mesmo de uma intervenção cirúrgica recomendável – em nome do lucro.  A defensora Siegel teve que oferecer dinheiro para obter a tutela do animal e impedir o abuso, demonstrando que o valor atribuído a Lilly pelo seu tutor e por Strong não era de uma vida, mas de um objeto com o propósito de mercadoria.

Com informações de stltoday.com

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