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Cientistas estudam danos que metais causam nos peixes da Amazônia

14 de julho de 2009
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Equipe do Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (Leem) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) estuda o impacto de metais, presentes nas águas da Amazônia, no desenvolvimento dos peixes. Entre as espécies avaliadas estão matrinxã (Brycon amazonicus) e o tambaqui (Colossoma macropomum). Além deles, o estudo também contempla algumas espécies de peixes ornamentais.

De acordo com especialistas, as atividades de mineração de mercúrio, ferro e cobre, o refino de petróleo e a crescente urbanização estão contribuindo para a liberação de metais no meio ambiente. Já na área urbana, as principais fontes de poluição são os efluentes domésticos e industriais, que são despejados sem tratamento nos igarapés.

Segundo a pesquisadora do Inpa responsável pelo trabalho, Fabíola Domingos, o estudo pretende conhecer os danos que o metal pode causar aos peixes da região e, consequentemente, para os moradores de regiões próximas a redutos de poluição.

A pesquisadora ressalta que a presença do mercúrio no Rio Negro também se deve a fatores naturais, uma vez que o solo da área apresenta grandes concentrações do metal. “Características peculiares das regiões de águas pretas da Amazônia, como as altas concentrações de carbono orgânico dissolvido (DOC), favorecem os processos de transformação química do mercúrio, facilitando sua entrada na cadeia alimentar”, ressalta a cientista.

Fonte: Terra

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