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Sabiás e carcarás fazem ninhos na UnB

10 de julho de 2009
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Quem caminhava distraído até a Biblioteca Central da Universidade de Brasília quase não percebia, pois os pios fininhos eram quase inaudíveis. Filhotes de carcarás e de sabiás dividem os troncos de uma das cinco árvores conhecidas como jurema, com flores amarelas e que estão localizadas próximas à entrada do Ceubinho. “Esses pássaros se adaptam bem a áreas alteradas. Eles fazem ninhos em lugares incomuns, onde existe fluxo de pessoas”, explica o especialista em reprodução de aves Miguel Ângelo Marini.

Para a professora Regina Macedo, a proximidade entre ninhos de espécies diferentes é natural. “Às vezes, as aves fazem o ninho em árvores onde filhotes de rapina já estão abrigados. Apesar de serem presas fáceis, os pássaros mais indefesos ganham proteção extra”, afirma. Independentemente de estarem protegidos, os pais dos pequenos sabiás rondavam a área e se preocupavam em espantar a coruja que estava de olho neles.

Reprodução

Os filhotes dos sabiás e carcarás da UnB estão fora do período de reprodução, que ocorre durante a época de chuvas, normalmente entre agosto e setembro. “Não existe uma explicação para a data incomum. Pode ser uma coincidência porque este ano a seca foi prolongada”, afirma Marini.

“Os ninhos comprovam que existe vida na UnB. Os cantos dos pássaros estimulam os estudos ao ar livre e nos fazem esquecer do estresse do final do semestre”, conta Tábata Gerk, estudante do primeiro semestre de Pedagogia. A universitária tem o costume de aproveitar a sombra das árvores para fazer os trabalhos.

Fonte: UnB Agência

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