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Castração é a principal forma de conter a população de animais nas ruas

30 de junho de 2009
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Diretores de entidades de proteção aos animais de Maringá (PR) defendem a castração como a melhor forma de controlar a população de cães e gatos nas ruas da cidade.

No entanto, a capacidade de realizar cirurgias de castração, gratuitas, no Centro de Controles de Zoonoses (CCZ) é pequena. O órgão dispõe de uma veterinária para fazer as cirurgias. Por dia, a quantidade de intervenções não passa de três. Na fila de espera, estão outros mil animais.

A coordenadora do CCZ, Marilda Fonseca de Oliveira, diz que não é possível fazer mais castrações por falta de estrutura. “Para fazermos mais cirurgias, teríamos de ter mais veterinários e um centro cirúrgico adequado”.

As doações de cães e gatos feitas pela Sociedade Protetora dos Animais (Spam) só são efetivadas mediante castração. “Quando o filhote ainda não tem seis meses de vida, emitimos um vale-castração para o dono”, explica a presidente da organização não governamental (ONG), Maria Eugênia Costa Ferreira.

A coordenadora do CCZ diz que a castração não é melhor forma de conter a população de animais nas ruas. “As pessoas precisam estar conscientes do que é cuidar de um animal de estimação”.

O presidente da Associação de Proteção aos Animais de Rua (Aparu), Juvenal Correia, diz que o problema de cães e gatos sem-teto na cidade só será resolvido com programa de controle de natalidade e campanha que estimule a posse responsável. “Não se resolve esse problema recolhendo animais abandonados”, alega.

A presidente da ONG Anjos dos Animais, Olga Pires de Lemos da Cunha, faz um apelo aos tutores de cães e gatos. “Não abandonem os filhotes e nem os deixem nas ruas. Castrem os animais.”

* Com informações do Diário do Norte do Paraná

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