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Aves vivas são vendidas em condições cruéis nos mercados da Califórnia

29 de junho de 2009
3 min. de leitura
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Tradução por Marcela Couto (Da Redação)

Pé masculino pisa na pata de uma galinha no asfalto

Advogados investigadores da causa animal, em San Francisco, Califórnia, têm documentado casos de extrema crueldade com frangos e outras aves que estão sendo comercializados por vendedores de animais vivos. O website, “Abuso animal em mercados de São Francisco“, explica a situação, incluindo links para uma cobertura televisiva recente (em inglês):  www.lgbtcompassion.org/livemarkets/livemarkets.htm

Esta investigação é contínua e tem como objetivo apurar a situação cruel e ilegal a que estes pássaros são submetidos, facilitada pela ineficiência do escritório da “San Francisco’s Animal Care & Control” em aplicar as leis contra crueldade animal da Califórnia. Os investigadores citam como exemplos de crueldade desde mercados ao ar livre até mercados em estacionamentos de Igrejas, todos vendendo animais vivos nas piores condições possíveis.

Embora a lei 599 inclua “animais néscios” em sua definição de animal e a crueldade com todos os animais seja proibida pelo Código Penal Californiano na seção 597, “Condições do bem estar animal”, uma exceção aparece na seção 597.3. A seção diz respeito à proteção de animais vivos vendidos em mercados, porém o termo “animal” está arbitrariamente definido como “sapos, tartarugas e pássaros vendidos com o propósito do consumo humano, com exceção das aves domésticas “.

Isso quer dizer que pássaros como codornas e perdizes vendidos nos “mercados vivos” (e tratados horrivelmente pelos vendedores) são classificados separadamente de galinhas, perus, patos e gansos, normalmente denominados como “poultry” pelo Departamento de Agricultura dos EUA.

Os já “estigmatizados” galinhas e galos (“poultry“) sofrem particularmente mais na mão dos vendedores, que os enfiam de cabeça para baixo em sacolas de papel ou plástico para que os clientes os levem para casa, “frequentemente dentro do porta-malas do carro, após carregarem o animal durante todo o período de compras”, e finalmente para matá-los com fins culinários, sacrifícios religiosos ou brigas de galo.

Os clientes também carregam os pássaros vivos ilegalmente presos em sacolas dentro dos ônibus ou trens, e pássaros vivos são mantidos em restaurantes para serem mortos na hora do preparo pelos chefs – uma violação do código 050 do departamento de saúde de São Francisco, o qual determina que “Nenhum pássaro vivo ou ave doméstica deve ser mantido para facilitar a execução imediata e preparo de alimento “.

Neste link consta o relatório completo, incluindo instruções para que o ativista escreva sua carta. O site é constantemente atualizado: www.lgbtcompassion.org/livemarkets/livemarkets.htm (em inglês)

Este link também pode ser encontrado nesta seção do site: www.upc-online.org/livemarkets/ (em inglês). A ajuda de todos é fundamental para estes pássaros!

O UPC (United Poultry Concerns) é uma organização sem fins lucrativos que promove a compaixão e o respeito às aves domésticas. Não troque simplesmente o bife pelo frango. Seja vegan. www.upc-online.org

Com informações de United Poultry Concerns/ Foto por LGBT  Compassion

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