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PETA esclarece posição sobre o caso da mosca de Obama

26 de junho de 2009
2 min. de leitura
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Tradução: Eduardo Hgeberg  (da Redação)

Após polêmica em torno de declarações seguidas à morte da mosca na Casa Branca, a PETA (Pessoas Pelo Tratamento Ético aos Animais), organização norte-americana em defesa dos animais, decidiu se manifestar novamente e esclarecer definitivamente sua posição. Leia a o texto publicado no blog da entidade:

Porque recebemos tantas manifestações de pessoas que queriam saber mais sobre a posição da PETA no “Flygate” (“Caso mosca”), decidimos explorar a questão um pouco mais profundamente.

Como todos sabemos, seres humanos frequentemente não pensam antes de agir. Não condenamos o presidente Obama por agir baseado em seus instintos. Quando começou a enxurrada de pedidos de toda a mídia por uma declaração, simplesmente respondemos que o presidente não é o Buda, e ninguém espera dele uma conduta absolutamente imaculada. Se não fosse por isso, não teríamos trazido o assunto à tona. É a mídia que está fazendo um grande caso em cima do assunto, não a PETA. No entanto, aproveitamos a oportunidade, quando perguntados, de sugerir diversos métodos alternativos para o controle de insetos, incluindo o humane bug catcher (pegador de insetos humanitário) que enviamos ao presidente Obama. Há inclusive um capítulo de The PETA Pratical Guide to Animal Rights (Guia Prático da PETA aos Direitos Animais), da presidente da organização, Ingrid Newkirk, que aborda maneiras de lidar com “visitantes indesejados”.

Temos inúmeros outros assuntos em nossa agenda, como vocês devem imaginar, e o foco da PETA vai continuar em torno de seus temas essenciais: promover alternativas ao consumo de animais, combater a indústria de peles, os laboratórios que torturam animais e a exploração de animais nos circos, assim como outras práticas que desrespeitam nosso princípio fundamental – de que os animais não são nossos para comer, vestir, entreter ou realizar experimentos.

Agimos pela compaixão a todos os animais, mesmo aqueles mais singulares ou indesejados. Gostaríamos que todos se inspirassem no Dr. Albert Schweitzer, vencedor do Prêmio Nobel da paz, que acreditava que até os insetos são merecedores da nossa compaixão. Alguém que parava para levar uma minhoca do asfalto quente para a terra. Atento aos problemas e responsabilidades que advêm da expansão do código moral, Schweitzer disse que cada um de nós deve “viver dia a dia, de julgamento a julgamento, decidindo a cada caso conforme ele vem à tona, tão sábia e compassivamente quanto possível”.

Não podemos acabar com todo sofrimento. Isto não significa que não devemos tentar impedir nenhum. Nosso desejo é que todas as pessoas possam agir cada vez mais de forma sábia e compassiva para com os animais.

Alisa Mullins

Fonte: The PETA Files


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