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Austrália dá 850 mil euros para as baleias

24 de junho de 2009
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850 mil euros é o valor que a Austrália vai doar à Comissão Baleeira Internacional para programas de conservação e investigação sobre baleias e outros cetáceos.

O ministro australiano do Ambiente, Peter Garret, revelou esta intenção durante a conferência de imprensa de apresentação do relatório sobre “Os Pequenos Cetáceos, as Baleias Esquecidas”, da World Wildlife Fund (WWF). O governante anunciou também que a Austrália e a Nova Zelândia vão realizar, até ao final de 2009, a primeira expedição científica conjunta ao Antárctico.

“A Austrália veio a esta reunião determinada a fazer valer a sua proposta de revisão da Comissão e promover uma ação real de conservação das baleias e golfinhos, e esta contribuição de 1,5 milhões de dólares australianos colocará a CBI neste caminho”, afirmou Peter Garret, acrescentando que “esta substancial contribuição financeira vai permitir uma maior atenção da Comissão para as ameaças que as baleias e golfinhos enfrentam a nível mundial”.

Urgente criar medidas de proteção

A WWF defendeu que é urgente a criação de medidas de proteção para as baleias pequenas idênticas às medidas já existentes para os grandes cetáceos.

Susan Lieberman, diretora de programas da WWF, alertou para o perigo de desaparecimento das pequenas baleias dos oceanos e dos canais devido à caça, às redes de pesca e à poluição.

Lieberman lembra que “enquanto as grandes baleias estão protegidas da caça comercial pela moratória de 1986, os pequenos cetáceos continuam a ser caçados sem qualquer controle da comunidade internacional”, considerando “crítica” a situação das pequenas baleias.

“É tempo de a CBI e os seus membros se responsabilizarem pela conservação de todas as baleias, grandes e pequenas”, afirma Lieberman, realçando que “a CBI e o mundo não devem ignorar as pequenas baleias antes que seja tarde demais”.

Tendências populacionais

O relatório salienta que as tendências populacionais de 60 das 69 espécies de pequenos cetáceos que constam na Lista Vermelha da International Union for Conservation of Nature (IUCN) são desconhecidas, enquanto que nove estão em declínio.

“‘A Convention on Migratory Species (CMS) protege 87 por cento das espécies de grandes baleias, mas menos de metade das pequenas baleias”, refere ainda o relatório.

Fonte: IOL Diário

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