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25 fetos de porcos são jogados na represa que abastece Muriaé, em MG

21 de junho de 2009
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Na reunião ordinária no Legislativo Municipal, na segunda-feira (15), a denúncia feita pelo Vereador Sargento Joel, chamou a atenção dos vereadores e de todos que estavam na casa.

Ao subir a tribuna o vereador declarou que foi procurado por um proprietário Rural do distrito de Itamuri, em MG, reclamando que em um riacho que deságua na Represa do Glória, onde o Demsur canaliza a água que abastece Muriaé, estava com 25 (vinte e cinco) fetos de porcos na água, em avançado estado de decomposição, com muitos urubus e nas proximidades duas tocas de capivaras com filhotes que estavam bebendo a água poluída.

Foto de porco boiando no riacho

Segundo vereador, foi até o local verificou a verdade dos fatos, e ainda perguntou a um funcionário de uma granja (local de exploração animal) que funciona no local sobre a situação apresentada e ouviu que era mais fácil jogar os filhotes das porcas, que são abatidas, na represa do que enterrá-los e que os mesmos vinham de uma granja de suínos que fica aproximadamente 250 metros do local.

Diante de toda a situação de risco e imprudência encontrada, foi acionada a Polícia Florestal que compareceu a Fazenda Boa Vista/ Granja Itamuri, onde realizaram uma vistoria e encontraram vários suínos de pequeno porte jogados no leito de um criatório de alevinos. E segundo consta no Boletim de Ocorrência foi feito contato com o proprietário do imóvel, José Muratori de Oliveira Júnior, e este explicou que: trata a sua criação de alevinos (peixes), com animais que morrem (ou que são mortos?) na granja.

Diante das explicações, os militares solicitaram a presença de técnicos da Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM, para que seja realizado um laudo pericial e que sejam tomadas as providências necessárias sobre a situação encontrada.

A comissão de meio ambiente da Câmara Municipal recebeu do Vereador Sargento Joel, um requerimento mostrando os fatos e com um pedido para tudo seja acompanhado e cobradas explicações do proprietário da tal granja e funcionários que têm costume de tal procedimento.

Matar fetos de porcos para o fim que for é tão violento quanto o abate comum de suínos. Portanto, deve ser combatido como crime contra a vida.

(Com informações do PortalClick)

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