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Rainha da Espanha faz campanha por elefanta depressiva

15 de maio de 2009
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Ao lado de grupo pelo direito dos animais, a rainha Sofia pede que o zoológico de Barcelona, na Espanha, arrume uma casa melhor para a elefanta Susi, que estaria sofrendo de solidão.
Há um ano, a elefanta Susi, de 36, está depressiva. Sozinha, ela anda balançando a cabeça e a tromba ansiosamente, de um lado para o outro dentro do seu cercado, no zoológico de Barcelona, na Espanha. Susi chegou a comer as próprias fezes, o que seria um sinal de estresse.
A tristeza de Susi começou quando Alicia, a elefanta que era sua companheira de zoológico por seis anos, foi sacrificada devido à saúde debilitada. Agora, uma onda de mobilizações está acontecendo na Espanha para que ela receba um tratamento melhor. Susi, que é a maior atração do zoológico, já foi visitada até mesmo pelo escritor português José Saramago. Ao vê-la, ele disse que ela estaria “morrendo de tristeza”. O mais novo apoio à Susi veio da família real espanhola, nesta semana. A rainha Sofia disse que “lamenta” a situação de Susi e vai escrever à prefeitura de Barcelona, que cuida do zoológico, para eles encontrem uma casa “mais feliz” para o animal.
A rainha Sofia é conhecida por gostar de bichos – ela é contrária às tradicionais touradas do país. A resposta dela veio depois que um grupo em defesa dos animais criado especialmente para a elefanta (“Libertem Susi”) enviou uma carta para o palácio real advertindo que a vida de Susi estaria em risco se ela continuasse vivendo no zoológico.
Segundo o grupo, Susi está atacando os visitantes para obter alimentos e comendo até mesmo sacolas plásticas. Outro problema que colocaria a vida dela em risco é o pequeno espaço destinado a ela no zoológico. Ela vive em um espaço de mil metros quadrados – a Associação Europeia de Zoológicos e Aquários aconselha que elefantes vivam em pelo menos vinte mil metros quadrados e em bando, não sozinhos, como Susi.
Para o zoológico, Susi está bem. Eles pretendem colocá-la em um espaço maior na companhia de uma família de elefantes africanos. Mas o grupo “Libertem Susi” defende que ela viva num espaço mais natural do que o zoológico. Alguns funcionários do local estudam trazer um elefante africano que vive na região oeste da cidade, mas temem que o animal a ataque.
Fonte: Época

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