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Polícia Ambiental destrói 200 gaiolas em Florianópolis, SC

6 de maio de 2009
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A Polícia Ambiental destruiu na manhã desta terça-feira cerca de 200 gaiolas no Parque Florestal do Rio Vermelho, em Florianópolis. A ação faz parte das comemorações dos 174 anos da Polícia Ambiental.
As gaiolas destruídas foram apreendidas em operações realizadas nos últimos três meses em todo o Estado. A maioria das aves já foi solta, mas algumas ainda estão em tratamento.
Educação ambiental
Uma turma de alunos de uma escola básica do bairro Rio Vermelho acompanhou a destruição das gaiolas. Durante a visita ao parque, eles também puderam ver de perto os animais em recuperação.
Ninguém fica preso por crime ambiental no Brasil
Ontem, as crianças visitaram o Cetas e acompanharam a destruição das gaiolas, elas conheceram espécies de pássaros em recuperação e aprenderam uma coisa importante tendo como exemplo o caso de um colega que quebrou o braço:
– Assim como a gente, que por causa do braço atrofiado precisa recuperar o movimento aos poucos, os pássaros têm de se acostumar de novo a voar dentro do viveiro antes de ganhar a natureza – explicou o sargento Marcelo Duarte.
Os alunos também observaram outros animais que esperam para serem devolvidos às matas e mares, como um maracajá (gato-do-mato), pinguins, atobás.
Um jabuti, cágados e tartarugas também ganharam atenção:
– Eu fiz carinho no jabuti – contou Vitória Hoffeman Fermínio, sete anos, ao alisar a carapaça do réptil com cerca de 40 quilos, bastante comum nas matas, onde se alimenta, preferencialmente, de frutas.
Apesar de todas as iniciativas de conscientização das crianças e jovens, a questão da Lei de Crimes Ambientais chegou ao 10º aniversário com uma marca triste:
“No Brasil, ninguém fica preso por crime ambiental. A Justiça prefere transformar a pena em cesta básica e prestação de serviços”, lamentou Hélio Bustamanti, coordenador o Núcleo de Fauna do Ibama em Santa Catarina.
Fonte: Diário Catarinense

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