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Pitbull está amarrado a poste no bairro Sagrada Família, em Caxias do Sul (RS)

6 de maio de 2009
2 min. de leitura
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Um cachorro da raça pitbull encontra-se amarrado desde às 8h30min desta quarta-feira (06/05) num poste em uma rua do bairro Sagrada Família, em Caxias do Sul (RS). O cachorro entrou na residência de número 1320 da Rua Alexandre Gusmão e estranhou dois cachorros da dona de casa Monalisa de Candido, 19 anos.
Para conter o pitbull, a moradora segurou ele dentro da residência até chamar a polícia. Assim que conseguiu acalmá-lo, dando comida e carinho, Monalisa colocou uma corrente no cão e o prendeu num poste em frente à moradia. Os brigadianos foram até a rua e orientaram a dona de casa a deixá-lo amarrado até o dono aparecer.
— A polícia disse que era para eu deixar ele aqui, mas eu tenho receio que o machuquem ou que ele venha a fugir e machucar pessoas. Como vou deixá-lo abandonado? Ele mostra-se bem querido, mas, como já trabalhei em pet shop, sei que esses cães são temperamentais e podem mudar o comportamento rapidamente — teme a moradora.
Monalisa coloca à disposição seus fones para contato caso o dono perceba a falta do cão. Os fones são: (54) 3229-4835, 9170-0252.
O comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM), tenente-coronel Júlio César Marobin, explica que situações como essas não são tipicamente policiais. Ele também informa que o município não dispõe de uma estrutura oficial para recolhimento e destino de cachorros das raças pitbull e rottweiler. Marobin reconhece que a orientação dada pelos policiais a Monalisa foi precária. Por isso, promete entrar em contato com o centro de operações da Brigada Militar e com a patrulha ambiental para ver um encaminhamento mais adequado.
— É uma situação que não está bem resolvida porque Caxias não tem uma estrutura para atender esse tipo de ocorrência. A Soama (Sociedade Amigos dos Animais) também não está equipada para receber animais desse porte. De fato, uma cão assim, preso nesta circunstância, apresenta risco. Vamos ver o que podemos fazer, mas reafirmo, não há estrutura oficial para atender esse tipo de ocorrência — ressalta o comandante.
Fonte: Pioneiro

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