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Parlamento português debate amanhã uso de animais em circos

6 de maio de 2009
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A Assembleia da República debate amanhã (07/05), em Portugal, uma petição e um projeto de resolução do Bloco de Esquerda pedindo a proibição da utilização de animais nos circos, enquanto decorre uma manifestação apelando ao fim da crueldade.
O protesto, marcado para as 14h, em frente ao Parlamento, foi convocado pela Acção Animal e pela Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais, as mesmas organizações que promoveram a petição ‘Por um circo livre de exploração animal’ que teve 5.129 assinaturas.
O objetivo é aprovar legislação que proíba a comercialização, manutenção e apresentação de animais em circos ou espetáculos do mesmo gênero, alegando que estes são sujeitos a violência e formas cruéis durante os treinos, como único meio de serem submetidos à vontade do domador.
Os peticionários consideram também que estes animais não podem viver livremente e de acordo com a sua natureza, estando constantemente sujeitos a pressões anti-naturais e estressantes, e defendem que as companhias de circo não dependem da apresentação desses números nos seus espetáculos.
Países como a Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Finlândia, Grécia, Índia e Suécia já baniram ou restringiram a utilização de animais nos espetáculos circenses.
O projeto de resolução do Bloco de Esquerda (BE) segue a mesma linha, recomendando ao Governo que proíba a utilização de animais selvagens no circo e que os existentes sejam encaminhados para locais adequados à sua permanência no prazo máximo de três anos.
Na proposta do BE, destaca-se a preocupação com o bem-estar animal internacionalmente, a violência dos treinos que contrariam os instintos naturais, os alojamentos confinados, o perigo para a saúde e segurança dos animais.
A deputada socialista Rosa Albernaz, que defende esta causa há muitos anos, disse à Agência Lusa que vai votar a favor da proposta do BE, “não deve haver animais nos circos, nem selvagens, nem sem ser selvagens. Quem vê os treinos dos animais fica marcado para toda a vida”, declarou a deputada.
Com informações de Lusa

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