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Mídia suíça combate o tráfico de animais

5 de maio de 2009
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O lucrativo, e ilegal, tráfico de animais selvagens – em particular, aves raras de cores exuberantes – foi denunciado nesta segunda-feira, 4, pela mídia na Suíça.
Sob a manchete “Abram as Gaiolas”, Jean-Jacques Fontaine, radicado no Rio de Janeiro, assina uma página inteira do jornal La Liberté, de Friburgo, destrinchando os meandros desse tráfico, “a atividade mais lucrativa, depois do comércio de drogas e de armas”, estimado anualmente em 20 bilhões de dólares.
No mesmo dia, em seu horário nobre, o principal canal da televisão da Suíça Romanda difundiu uma reportagem de Fontaine sobre o mesmo assunto.
Esse tráfico de animais selvagens – envolvendo pássaros, tartarugas, macacos e mesmo quadrúpedes de grande porte – obedece a uma lógica qualificada de cruel pelo diretor de uma ONG especializada na luta contra o contrabando (Renctas), porque as espécies mais ameaçadas são as de maior valor e as mais buscadas. O diretor em questão, Dener Giovanini, acha que a Suíça é um centro de distribuição de animais para outros países europeus.
Quando o mundo se inquieta com a gripe suína (que a OMS faz questão de chamar de “gripe A – H1N1”), Giovanini alerta para o perigo não apenas de empobrecimento das espécies: o perigo de propagação descontrolada de vírus, “com terríveis consequências para a saúde pública”. Um animal tirado de seu meio, conclui, pode ser uma bomba biológica.
Enquanto isso, “500 mil animais são vítimas do lucrativo comércio.”
Fonte: Swiss Info

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