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Plano tentará tirar animais das ruas no RS

18 de abril de 2009
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Após o mal-estar causado pela troca do local usado pela ONG Movimento Gatos da Redenção no parque de Porto Alegre (RS), a prefeitura quer mobilizar entidades em torno de um objetivo comum: reduzir o número de cães e gatos soltos nas ruas, muitas vezes sujeitos a maus-tratos.
Políticas públicas específicas para o problema e uma campanha de conscientização contra o abandono devem ser implementadas a partir de maio conforme a previsão da prefeitura. Um decreto deverá ser assinado pelo prefeito José Fogaça no próximo mês criando a Coordenadoria de Políticas Públicas para Animais Domésticos de Porto Alegre. Trata-se de uma força-tarefa envolvendo secretarias municipais, departamentos e ONGs dedicadas aos animais.
– O texto do decreto vem sendo desenvolvido há quase um ano. Está baseado em outros documentos internacionais que garantem os direitos dos animais e define como domésticos aqueles cuja vida depende de nós – afirma o titular da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Professor Garcia.
A ideia é que a coordenadoria obrigue cada órgão municipal a apresentar suas medidas para tratar do problema. Um dos focos da prefeitura está claro antes mesmo dos primeiros encontros oficiais do grupo: mudar a forma como algumas pessoas encaram a compra ou adoção, principalmente, de cães e gatos.
Uma campanha de conscientização promete ser o primeiro passo. E o alvo são aqueles que abandonam os bichos em parques e praças da Capital quando têm de viajar nas férias. A mobilização deve chegar às escolas, tornando as crianças as primeiras a desestimularem os adultos quando essa opção for cogitada.
– As pessoas precisam saber que um animalzinho é para toda a vida. Não se pode descartar quando quiser. Tem de cuidar dele até o final, quando já estiver velho e doente. Por isso, deve ser um ato de muita responsabilidade – diz Garcia, adiantando um pouco do tom da futura campanha.
Questões como a castração de animais de rua ou doentes e estímulo à adoção também serão discutidas. Mas sobre esses temas, o secretário concorda que há dificuldade de chegar a consenso, já que o tema é polêmico.
Fonte: Zero Hora

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