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A atriz Deborah Secco afirma ser apaixonada por rodeios

16 de abril de 2009
2 min. de leitura
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(Por Fernanda Franco – da Redação)
Deborah Secco marcou presença nesta quarta-feira, 15, no lançamento do camarote Linea Cafe de la Music, realizado em São Paulo. A atriz afirma gostar muito das “festas de peão”. Ela diz: “Na época de América a gente fez todo um laboratório e foi muito bacana, porque eu aprendi a andar a cavalo para fazer Laços de Família e já conhecia esse mundo rural. Para aprender a andar, eu fiquei dois meses morando na fazenda para aprender a montar”, disse. A atriz parece confundir “mundo rural” com “exploração animal”.
Deborah diz cultivar a “paixão” pelos cavalos da seguinte forma: “Andar a cavalo é uma das coisas que mais me faz bem. Sempre que posso, eu pego o cavalo e monto. Acho que essas são as coisas que os personagens trazem de bom para a gente”, falou.
A “paixão” pelos animais, segundo a atriz, a influenciou tanto, que ela acabou participando de uma competição de montaria: “Eu adoro rodeio, até já me inscrevi para competir. Perdi, mas adorei. Só de treinar já foi incrível”, confidenciou.
O rodeio, como muitos sabem, é uma prática cruel, na qual os animais utilizados sofrem flagrantes agressões, podendo-se rebater facilmente qualquer argumentação contrária, como é caso do que sugere a apologia feita pela atriz Deborah Secco aos rodeios: existem laudos oficiais atestando o sofrimento e os maus-tratos dos animais, destacando-se os laudos emitidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro.
O Sedem é um artefato de couro ou crina que é amarrado ao redor do corpo do animal (sobre pênis ou saco escrotal) e que é puxado com força no momento em que o animal sai à arena. Além do estímulo doloroso, pode também provocar rupturas viscerais, fraturas ósseas, hemorragias subcutâneas, viscerais e internas e, dependendo do tipo de manobra e do tempo em que o animal fique exposto a tais fatores, pode-se evoluir até o óbito. Ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal. Ao contrário do que querem fazer parecer os organizadores dos rodeios, os animais não sentem “cócegas”: o ato do animal corcovear é a comprovação de sua dor e estresse, fazendo com que instintivamente tente se livrar dos maus-tratos.
Agulhadas elétricas, objetos pontiagudos e outros dispositivos de tortura são usados para irritar e enfurecer os animais usados nos rodeios, com o objetivo de mostrar um “bom show” para a multidão.
Muito diferentemente do que parece afirmar, a atriz Deborah Secco defende, portanto, uma prática de tortura extremamente cruel, sendo inconcebível considerar que ela ame ou sequer nutra qualquer tipo de respeito pelos animais.
Com informações de Ego

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