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Morte de bugios deixa autoridades em estado de alerta em SC

10 de abril de 2009
2 min. de leitura
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Os focos de febre amarela no Rio Grande do Sul colocaram em alerta as regiões de divisa em Santa Catarina.
No Meio-Oeste, a Vigilância Epidemiológica intensificou o monitoramento aos macacos. No Oeste, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) presta orientações aos turistas e caminhoneiros.
Em Joaçaba, os bugios são constantemente monitorados. O acompanhamento é intensificado em Campos Novos, em função da abundância de macacos no município. A morte de um primata já foi registrada, mas o animal não foi analisado.
– Não conseguimos analisar porque as vísceras do macaco já estavam em decomposição. Por isso, é importante que os produtores rurais, ao encontrarem algum animal doente ou morto, nos avisem para que possamos recolhê-lo, isolá-lo e fazer a análise. O monitoramento dos animais serve para garantir que o Estado se mantenha longe da doença e não significa que estejamos em área de risco ou transição – disse Cleci Lucini, responsável técnica da Vigilância Epidemiológica.
As mortes de bugios nas matas são um alerta de que há uma proliferação dos mosquitos que transmitem a doença na zona rural. Só os mosquitos infectados com o sangue de animais doentes é que transmitem a doença.
Governo diz que analisa material
O governo do Estado faz coletas de sangue e envia o material para a análise de laboratórios especializados para confirmar se é a febre amarela que matou o animal.
O alerta de monitorar a presença de macacos serve também para moradores de Adbon Batista, Capinzal, Celso Ramos, Erval Velho, Herval D’Oeste, Vargem e Zortea.
Em Dionísio Cerqueira, a Anvisa realiza projetos educativos de prevenção à doença. O foco são caminhoneiros e turistas que circulam pelas áreas de risco. Fôlderes, palestras e estímulos à vacinação fazem parte das atividades de prevenção.
A pessoa não deve incomodar e nem matar os bugios ao encontrá-los. Quem encontrar algum animal, morto ou doente, não deve retirá-lo da mata.
Fique por dentro
O QUE É A DOENÇA?
A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus que ataca o fígado, os rins e o sangue. Os sintomas são febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia e hemorragias, normalmente de três a seis dias depois da picada. No começo, é semelhante a uma gripe.
O QUE CAUSA?
O vírus pode atacar fígado e rins, e o portador passa a ter crises de vômitos e
diarreia. Com o agravamento do quadro, pode haver diminuição ou ausência de
urina, sangramentos e confusão mental.
A DOENÇA PASSA DE PESSOA PARA PESSOA?
Não. Ela é sempre transmitida por um mosquito.
Fonte: Diário Catarinense

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