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Fiscalização flagra elefanta que seria explorada em circo

10 de abril de 2009
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A Prefeitura de Curitiba encontrou ontem uma fêmea de elefante que seria usada para apresentações circenses na cidade. A guarda do animal é do Circo Moscou, que está armado no bairro Tarumã. Em Curitiba, a Lei Municipal 1246/07 proíbe a apresentação na cidade de circos que usam animais nos espetáculos.
Pela lei vigente, o responsável pelo circo está sujeito ao pagamento de uma multa de R$ 3 mil, pela presença do animal.
Pela falta de alvará de funcionamento, o dono do circo foi multado em R$ 400,00 no momento da fiscalização. A denúncia da presença da aliá foi feita por Vítor Costa, morador da região. O circo tinha sido vistoriado pelos fiscais da Secretaria Municipal do Urbanismo na semana passada, mas não foi constatada a presença do animal.
Ontem, os fiscais voltaram ao local junto com técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e Força Verde, da Polícia Militar. A presidente do Conselho Municipal de Proteção dos Animais, Tosca Zambone, também acompanhou a vistoria.
O animal, que segundo um dos tratadores tem 46 anos, estava dentro de uma carreta de transporte, num terreno atrás do antigo pavilhão de exposições, perto do estádio Pinheirão. Veterinários do Meio Ambiente constataram que o animal tinha alimento e água. O laudo da situação do animal será feito pelo Ibama.
“A denúncia foi constatada nesta segunda vistoria. Além do município, o proprietário deverá explicações ao Ibama, e depois sair da cidade, já que a lei municipal não permite a presença de animais de circo na cidade”, disse o diretor de Fiscalização do Urbanismo, José Luiz de Mello Filippetto.
Segundo o superintendente do Ibama no Paraná, José Álvaro Carneiro, o responsável pelo circo terá de apresentar o registro do animal ao órgão ambiental. Caso esteja com a situação regularizada, o proprietário do circo terá até segunda-feira para tirar o bicho de Curitiba. Na falta do registro, a fêmea será apreendida pelo Ibama e destinada a um abrigo em Itatiba, interior de São Paulo. A lei municipal vigora desde o ano passado, baseada em argumentos de grupos de defesa dos animais. Outros grandes municípios brasileiros também possuem legislação semelhante.
Fonte: Bem Paraná

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