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Leão símbolo do Zimbábue agonizou por mais de 40 horas antes de morrer

31 de julho de 2015
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A morte de um leão, no Zimbábue, ganhou as redes sociais e levantou mais uma vez a questão da caça. O leão tinha 13 anos e era o símbolo do país. Um fazendeiro e um caçador profissional foram acusados pelo crime. O que mais provocou mais repercussão é que um americano, em férias no Zimbábue, é que teria matado o leão. Os dois acusados foram os guias durante a caçada.
O dentista americano Walter Palmer teria pago US$ 50 mil pela caçada. Ele se defendeu dizendo que os guias haviam garantido a permissão para a caça.
Muitos caçadores argumentam que pagando caro para caçar animais específicos com a permissão das autoridades eles podem ajudar a financiar a preservação de espécies ameaçadas de extinção. Depois da morte cruel do leão Cecil, no Zimbábue, ativistas defensores dos animais reforçaram o pedido pela proibição da caça na África.
Mais de 210 mil pessoas assinaram uma petição exigindo justiça pelo leão morto e pedindo que o governo do Zimbábue pare de emitir permissões de caça de animais que correm o risco de extinção. A população de leões africanos caiu quase 60% nas últimas três décadas.
Os dois guias foram soltos depois de pagar uma fiança de US$ 1 mil cada um. Em uma corte, eles disseram que são inocentes das acusações de caça, que poderiam resultar em 10 anos de prisão. O dentista americano declarou em uma nota que nem autoridades do Zimbábue nem dos Estados Unidos tinham entrado em contato com ele, mas que vai colaborar com as investigações.
Os três teriam atraído o leão para fora do parque nacional, onde ele vivia. Usando um arco e flecha, o americano teria atingido o animal, que sobreviveu mais de 40 horas até que os caçadores o localizassem de novo e, então, atirassem com uma arma. O leão teve uma morte lenta e sofrida. Depois, ele foi ainda decapitado.
Fonte: G1

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