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Grupo de baleias-francas é avistado em Cidreira, no Litoral Norte do RS

30 de agosto de 2015
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Baleia-franca foi avistada neste sábado (29) em Cidreira. Foto: Rafael Tavares/Instituto Oceano Vivo
Baleia-franca foi avistada neste sábado (29) em Cidreira. Foto: Rafael Tavares/Instituto Oceano Vivo

O final de semana conta com visitantes ilustres na praia de Cidreira, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Um grupo de baleias-francas foi visto por pesquisadores tanto na sexta-feira (28) quanto no sábado (29). O maior movimento ocorreu no primeiro dia, quando chegou a ser registrada a movimentação de 30 animais no mar.
Segundo o presidente do Instituto Oceano Vivo, Thiago Nóbrega Lisbôa, o número de aparições dos animais têm surpreendido este ano. No ano passado, por exemplo, foram 180 avistagens. Em 2015, ainda sem a contagem oficial, os estudiosos estimam que o dado foi ultrapassado com folga. Os cliques às baleias são quase diários.
Desde o início de maio, elas nadam à procura de águas mais quentes e acabam parando no Rio Grande do Sul. O objetivo é proteger os filhotes, que nascem com uma fina camada de gordura.
“Estamos em uma fase muito legal da temporada. Porque os filhotes estão mais crescidos, então eles começam a interagir. Tem atividade aérea, salto, batida de calda”, comemora Thiago. “A gente monitora as baleias desde 2012, e este ano estamos muito surpreendidos”.
Segundo o presidente do instituto, a explicação para o crescimento no número de aparições ainda não está totalmente esclarecida. Mas existem algumas hipóteses. Normalmente, seria comum as baleias preferirem águas mais calmas do que no Rio Grande do Sul, que tem registra ondulações fortes com frequência.
“Uma das explicações é que a população de baleias-francas está crescendo. Ela era considerada extinta na década de 1980 e por uma série de fatores voltou a crescer, em uma taxa de 6% a 7% ao ano. E outra explicação é que, mais ao Norte, em Santa Catarina, há muitas embarcações. Aqui o mar é mais agitado, mas não tem tanta embarcação”, pontua.
As baleias permanecem nas águas gaúchas até outubro, segundo Thiago. Em novembro, normalmente, elas partem do litoral gaúcho para outros lugares.
Fonte: G1.

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