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Castração de animais é suspensa devido aumento da demanda em RO

30 de julho de 2014
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Foto: Gaia Quiquiô/G1
Foto: Gaia Quiquiô/G1

O Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ), em Porto Velho, suspendeu os serviços de castração animal devido a grande demanda para o procedimento, que cresceu pelo manos 70% nos últimos meses, de acordo com a direção da unidade. O local conta com apenas uma sala para a realização do procedimento. O atendimento deve ser retomado, ainda de forma gradual, em setembro, após a compra de medicamentos e construção de um novo espaço para atendimento.

O diretor do DCZ, Rodrigo Antônio Golim, acredita que o aumento da demanda se dá devido a gratuidade do serviço. Entretanto, a estrutura para esse tipo de procedimento não é adequada. A sala cirúrgica é pequena e demanda outros atendimentos, como vacinação e tratamento de animais recém-chegados ao local.

Golim explica que a competência de castração de cães e gatos é da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). “A ferramenta mais eficaz para o controle populacional animal é a castração, então tomamos a frente desse processo”, disse o diretor.

Rodrigo informa que no próximo mês deve acontecer uma reunião com o Ministério Público para esclarecer as competências de cada secretaria, onde será discutido também o resgate de animais das ruas.

“A intenção é firmar convênios com as outras secretarias competentes desses serviços para melhorar a estrutura do espaço e atendimento, já que o DCZ esta à frente dessas ações”, explica Rodrigo Golim.

Um novo espaço deve ser construído na área do departamento com sala de espera e sala de cirurgia maior para atender a demanda de animais. O projeto é uma contrapartida entre a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e a Energia Sustentável do Brasil, concessionária responsável pela Usina de Jirau.

Segundo Rodrigo Golim, R$ 850 mil devem ser investidos em um centro cirúrgico e novas alas para cães e gatos, além da reforma de algumas salas do atual prédio. Além desse investimento, o Ministério da Saúde disponibilizou R$ 200 mil para fortalecimento da zoonose, com compra de medicamentos, materiais e móveis para o novo espaço de atendimento. Até o final de agosto 20 tipos de medicamentos de uso exclusivo veterinário devem ser entregues ao DCZ para suprir os atendimentos aos animais durante um ano.

Domingos Sávio, secretário da Semusa, estima que a nova estrutura seja inaugurada em dezembro deste ano, enquanto isso as castrações devem ser retomadas em setembro, após a compra de medicamentos, contudo de forma gradual. Os animais resgatados estão sendo levados para a Associação Amigos de Patas, Organização Não Governamental que iniciou parceria com a Semusa no início do ano, e fornece cuidados e alimentação aos animais.

Fonte: G1

 

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