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Polícia ambiental resgata lontra em praça de Laguna (SC)

30 de junho de 2016
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Divulgação

A Polícia Ambiental resgatou na manhã deste domingo (26) uma lontra que perambulava, meio perdida, pelos arredores da Praça da Matriz, em frente ao Centro Cultural de Laguna. Policiais tiveram trabalho para resgatar o animal que estava bastante arisco e assutado.

A Polícia Ambiental disse que se trata de um animal marinho, que foi devolvido ao seu habitat. Ninguém sabe como o mamífero foi parar no centro da República Juliana. Já alguns biólogos afirmam que a lontra habita rios, lagos e lagoas e que o fato inusitado é ela estar longe de seu habitat.

Definição
De acordo com o departamento de Meio Ambiente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), as lontras pertencem à Ordem Carnívora, Família Mustelidae (juntamente com o furão, o vison, o cangambá, etc.) e Sub-Família Lutrinae. Existem 13 espécies de lontras distribuídas em quase todos os continentes, exceto Austrália e Antártica. No Brasil ocorrem duas espécies: a que é conhecida como lontra (Lontra longicaudis) e a que é conhecida como ariranha (Pteronura brasiliensis).

Tanto a lontra como a ariranha constam da Lista Brasileira de Animais Ameaçados de Extinção elaborada pelo IBAMA em 1989. A caça foi o principal motivo da diminuição no número de animais dessas espécies no passado mas, as principais ameaças, são a destruição dos habitats (retirada da vegetação das margens dos rios e lagos, dragagens, canalização, construção de represas, etc.) e a poluição das águas. Poucos estudos foram realizados com a lontra do Brasil até o momento, e portanto conhece-se pouco sua biologia e ecologia.

Ainda conforme estudiosos da área, a lontra, que é mamífero, é encontrada praticamente em todos os ambientes aquáticos, desde pequenos canais e banhados, até rios, lagos, estuários e em algumas regiões marinhas (como na Ilha Grande por exemplo, em Angra dos Reis, RJ).

Apesar de a lontra visitar ou ficar curtos períodos de tempo em qualquer um destes ambientes aquáticos, para ela viver permanentemente e ter filhotes em qualquer um deles, é necessário que aí tenha bastante alimento, boas margens para fazer tocas onde cria seus filhotes e que o lugar não tenha muitas perturbações causadas pelo homem.

Fonte: Criciúma News

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