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Apreensões de carnes de animais aumentam 4.400% na região de Maringá (PR)

28 de janeiro de 2015
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As apreensões de carnes de animais silvestres assassinados cresceu 4.400% no ano retrasado na região de Maringá em comparação com o ano passado. O dado faz parte do balanço de atividades da 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental – Força Verde divulgado na manhã desta terça-feira (27). Em 2013, foram apreendidos quatro quilos de carne e, em 2014, foram 176kg. Entre as espécies mortas, estavam jacaré, capivara, paca, porco-do-mato e tatu. São protegidos por lei e quem for surpreendido cometendo o crime, pode pegar de seis meses a um ano de detenção e multa. A Força Verde alerta ainda que o consumo destas carnes pode causar sérios danos à saúde humana, pois pode transmitir doenças como hanseníase e chagas.

Na região de Maringá, foram realizadas diversas operações em mais de cem municípios a fim de preservar a fauna e a flora, bem como evitar o cometimento de crimes ambientais, entre outros.

O número de pássaros apreendidos elevou-se de 739 para 1.078 – o que representa aumento de 45,87% entre 2013 e 2014. Já as apreensões de animais passaram de 388 para 487, alta de 25,51%.

Em relação à pesca, somente no ano passado foram apreendidos mais de 12 quilômetros de redes e 663 quilos de peixes – sinal de que muitas pessoas ainda não se conscientizaram da importância da preservação da biodiversidade aquática nos rios da região, diz a polícia.

O policiamento na área rural também resultou em diversas apreensões de entorpecentes e produtos contrabandeados. Somente no ano de 2014 foi apreendida quase uma tonelada e meia de substâncias entorpecentes e mais de seis mil caixas de cigarros. Estas apreensões acontecem porque a Polícia Ambiental atua, na maioria das vezes, em estradas rurais e secundárias. Com isso, os policiais acabam encontrando traficantes que tentam desviar de barreiras policiais.

“Os resultados só foram possíveis graças à interação entre a Polícia Ambiental e a comunidade, e também ao desempenho profissional e iniciativa dos policiais”, afirma o capitão Luciano José Buski.

Ao longo do ano, também foram realizadas diversas palestras e instruções, com destaque para o Projeto Guardiões da Natureza, realizado pelo cabo Rywerson Borges Monteiro, que semanalmente transmite lições de cidadania e meio ambiente a alunos da rede pública, com idade de 10 a 14 anos. “É importante investir nas crianças, para que as mesmas sejam multiplicadoras das questões ambientais e sociais, inserindo as de forma gradativa nas decisões da sociedade”, diz o cabo.

O Comando da 3ª Cia Ambiental solicita o auxílio da população na denúncia de crimes ambientais através do telefone (44) 3901-1936.

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

Fonte: O Diário

 

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