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Após campanha na web, cão recebe doação de sangue de pit bull

27 de maio de 2015
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Sherry foi para casa após sete dias de internação. (Foto: Arquivo pessoal/ Rejane Leite Gonçalves)
Sherry foi para casa após sete dias de internação. (Foto: Arquivo pessoal/ Rejane Leite Gonçalves)

Após fazer uma mobilização na rede social, a servidora pública Rejane Leite Gonçalves conseguiu um doador de sangue para a cadela dela. ‘Sherry’ contraiu a doença do carrapato. O doador foi um pit bull, de 28 quilos. A transfusão ocorreu na última sexta-feira (22), no hospital veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.
Sherry, como é chamada, ficou sete dias internada. Ela recebeu alta nesta segunda-feira (25) e já está em casa. “Ela está bem mais feliz. Já corre e brinca por todo o lado”, disse Rejane.
Ainda de acordo com a servidora, o animal deve retornar ao hospital em 20 dias para refazer os exames e saber como o novo sangue reage no organismo. Durante esse período, Sherry também irá tomar medicamentos para prevenir o reaparecimento da doença do carrapato.
Para tentar salvar a vida da cachorra, Rejane iniciou na última quarta-feira a campanha nas redes sociais em busca de um animal que pudesse doar sangue para Sherry, que corria risco de morte.
Em menos de 24 horas de mobilização, o tutor do pit bull entrou em contato com ela demonstrando interesse em fazer a doação. ‘Spike’, o pit bull, tem quatro anos de idade.
A doença do carrapato é transmitida pelo carrapato marrom. Ele se aloja no corpo do cachorro e se alimenta de sangue. Com o tempo, o número do plaquetas diminui e o animal fica debilitado.
Para doar sangue, o cachorro precisa ter mais de um ano de idade e pesar acima de 25 kg. Antes de realizar a transfusão, o animal passou por exame para saber se não tinha nenhuma doença que pudesse prejudicar o cão que receberia o sangue. A doação é gratuita.
Entre os critérios para a doação está a necessidade que o doador seja vacinado contra doenças, como raiva, por exemplo. O doador também não ter histórico de doença grave e não ter recebido sangue em transfusão.
Fonte: G1

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